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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/51592
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Lisboa, Lisbon, and the exception |
Título(s) alternativo(s): | Lisboa, Lisbon e a excepção |
Autor(es): | Valada, Francisco Miguel |
Palavras-chave: | Assimilação de vozeamento;Fonologia;Português - estruturas silábicas |
Data do documento: | 2020 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revista Entrepalavras |
Citação: | VALADA, Francisco Miguel. Lisboa, Lisbon, and the exception. Revista Entrepalavras, Fortaleza, v. 10, n. 1, p. 98-120, jan./abr. 2020. |
Resumo: | A forma grafémica <Lisbon> do título refere-se a um [ˈlɪzbən] subjacente com uma sequência heterossilábica vozeada /zb/. Chomsky e Halle (1968, p. 150, n. 105) indicam o exemplo Lisbon como uma das excepções ao ensurdecimento de sequências de obstruintes em inglês. Grupos grafémicos do tipo <sb> obedecem a uma regra segundo a qual a ocorrência de [ʒ] corresponde à realização fonética de um /S/ subjacente e não especificado que assimila o vozeamento da consoante subsequente [b], como em Lisboa [liʒˈboɐ]. Deve ter-se presente não só o carácter excepcional de sequências do tipo /zb/ em inglês, mas também quer a equivalente admissibilidade de /zb/ e /sb/, como em asbestos (amianto), quer a impossibilidade em português da presença de segmentos vozeados e surdos na mesma sequência. Este artigo procura obter resposta para a seguinte pergunta: falantes nativos de inglês terão dificuldade na produção de grupos sC heterossilábicos vozeados, tendo em conta (a) as diferentes estruturas silábicas destes grupos na L1 (inglês) e na L2 (português) e (b) o processo de assimilação em português em que se C é vozeado em sC, então /S/ = [ʒ]? Segundo as conclusões deste artigo, na produção de grupos portugueses sC mediais heterossilábicos por falantes nativos de inglês, a assimilação aparenta ser menos problemática do que a palatalização, podendo haver um papel importante desempenhado pelas diferenças individuais. É necessária mais investigação, centrada na instrução e com um maior número de informantes, para confirmar ou infirmar estas conclusões. |
Abstract: | The graphemic form <Lisbon> in the title refers to an underlying [ˈlɪzbən] with a voiced heterosyllabic /zb/ cluster. Chomsky and Halle (1968, p. 150, n. 105) indicate the example Lisbon as one of the exceptions to the devoicing of obstruent clusters in English. Corresponding orthographic <sb> clusters in Portuguese obey a rule according to which a [ʒ] occurs as the phonetic realization of an underlying and unspecified for voice and place of articulation /S/ that assimilates the voicing of the following consonant [b], as in Lisboa [liʒˈboɐ]. It should be borne in mind that not only are /zb/ clusters exceptional in English but that /zb/ and /sb/ may be equally licensed (as in asbestos), while the cooccurrence of voiced and voiceless segments within a cluster is not possible in Portuguese. This paper aims at obtaining answers to the following research question: do native speakers of English experience difficulties when producing Portuguese voiced sC heterosyllabic clusters, taking into account (a) the different syllable structures of these clusters in the L1 (English) and the L2 (Portuguese), and (b) the assimilation process in Portuguese, whereby if C is voiced in sC, then /S/ = [ʒ]? The main conclusions are that assimilation seems less problematic than palatalization for native speakers of English when producing heterosyllabic word-medial Portuguese sC clusters and that individual differences may play an important role. More research is needed, with a focus on instruction and with more informants, to confirm or dismiss these conclusions. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51592 |
ISSN: | 2237-6321 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | DLV - Artigos publicados em revistas científicas |
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