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dc.contributor.authorAguiar, Odílio Alves-
dc.date.accessioned2020-04-28T20:36:42Z-
dc.date.available2020-04-28T20:36:42Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationAGUIAR, Odílio Alves. Justiça em tempos sombrios de Christina Miranda Ribas. Argumentos Revista de Filosofia, Fortaleza, ano 12, n. 23, p. 138-140, jan./jun. 2020. Resenha da obra de: RIBAS, Cristina Miranda. Justiça em tempos sombrios: a justiça no pensamento de Hannah Arendt. Curitiba: UEPG, 2005. 177p.pt_BR
dc.identifier.issn1984-4255-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51491-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherArgumentos Revista de Filosofiapt_BR
dc.subjectArendt, Hanna, 1906-1975pt_BR
dc.subjectEichamn, Adolf, 1906-1962pt_BR
dc.subjectJustiça - virtudept_BR
dc.subjectJustiça - valorpt_BR
dc.titleResenha Justiça em tempos sombrios de Christina Miranda Ribaspt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrTendo por eixo o tema da ruptura totalitária, Justiça em tempos sombrios faz uma instigante reconstrução das principais preocupações de Arendt, com o intuito de investigar o que ela teria a dizer sobre a justiça, a partir de suas reflexões sobre as questões políticas fundamentais que aparecem em sua obra. Nesse desiderato, a autora passeia com desenvoltura pelo pensamento de Hannah Arendt, costurando caminhos a partir de um ponto focal: o julgamento de Adolf Eichmamn, em Jerusalém, relatado por Arendt em obra polêmica, de grande repercussão. O tema da justiça está, ali, subjacente, uma vez que, para Arendt, a realização da justiça é o propósito de um julgamento. Abordando os principais problemas jurídicos que o caso Eichmann apresentou, a obra apresenta a contraposição entre a percepção da justiça como uma virtude, própria da antiguidade, e a percepção da justiça como um valor, nascida com os modernos e vai encontrar seu apogeu na obra de Hans Kelsen. Para Christina Ribas, a ideia de que a justiça é um valor veio pouco a pouco a impregnar, de forma sub-reptícia, as diversas teorias contemporâneas da justiça. Como um valor entre outros, na imensa relatividade que caracteriza o contemporâneo, a justiça sofre uma espécie de perversão, perdendo seu significado e sua capacidade de iluminar o presente. [...]pt_BR
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