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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/51372
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Cavalcante, Mônica Magalhães | - |
dc.date.accessioned | 2020-04-22T11:51:14Z | - |
dc.date.available | 2020-04-22T11:51:14Z | - |
dc.date.issued | 2015 | - |
dc.identifier.citation | CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Referenciação - uma entrevista com Mônica Magalhães Cavalcante. Revista Virtual de Estudos da Linguagem - ReVEL, v. 13, n. 25, p. 367-380, ago. 2015. | pt_BR |
dc.identifier.issn | 1678-8931 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51372 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Revista Virtual de Estudos da Linguagem - ReVEL | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Entrevista | pt_BR |
dc.subject | Referenciação | pt_BR |
dc.subject | Linguística Textual | pt_BR |
dc.subject | Cavalcante, Mônica Magalhães, 1962- | pt_BR |
dc.title | Referenciação - uma entrevista com Mônica Magalhães Cavalcante | pt_BR |
dc.type | Artigo de Periódico | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | REVEL – A temática da referência, inicialmente, era uma preocupação da Filosofia. Em que medida os estudos linguísticos redirecionaram a compreensão sobre esse fenômeno e quais momentos desse percurso a senhora destacaria? MÔNICA – Do pouco que conheço dos estudos filosóficos, posso dizer que a preocupação da Filosofia da Linguagem era, na verdade, não com os sentidos originados das relações entre referentes, mas com o modo como a linguagem dizia a realidade. A diferença entre os dois grandes paradigmas filosóficos que se ativeram às ligações de dependência, ou não, entre linguagem e mundo – essencialismo e relativismo – residia no caráter puramente representacional ou não que se atribuía à linguagem. Para as correntes mais representacionistas, fundadas no essencialismo de Platão e Aristóteles, a linguagem expressava a realidade. Na tese platônica, as palavras teriam o poder de representar a realidade essencial (autônoma) das coisas. Na tese aristotélica, o pensamento (a alma) intervinha nessa relação: as coisas do mundo afetavam o pensamento de maneira semelhante para todos os seres humanos, e a linguagem expressava o pensamento. Por outro lado, para as correntes mais antirrepresentacionistas, seguidoras de posturas mais plásticas, mais relativas, tal como a dos sofistas, a linguagem participava da própria construção da realidade, e, portanto, não lhe cabia a mera função de etiquetagem das coisas do mundo. A realidade nunca poderia ser completa e precisamente dita pela linguagem, nem mesmo quando os sujeitos têm a ilusão de total domínio de seu dizer.[...] | pt_BR |
Aparece nas coleções: | DLV - Artigos publicados em revistas científicas |
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