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Tipo: Dissertação
Título: On philosophy: Disagreement, skepticism, and normativity
Título em inglês: On philosophy: Disagreement, skepticism, and normativity
Autor(es): Aguilar, Octavio Andrés García
Orientador: Rodrigues, Luís Filipe Estevinha Lourenço
Palavras-chave: Metafilosofia;Ceticismo;Desacordo filosófico;Normatividade;Metaphilosophy;Skepticism;Philosophical disagreement;Normativity
Data do documento: 2020
Citação: AGUILAR, Octavio Andrés García. On philosophy: Disagreement, skepticism, and normativity. 2020. 106 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.
Resumo: A questão sobre a natureza da filosofia é disputada hoje em dia. O problema surge da proposta de Kant sobre filosofia em seu Crítica da Razão Pura, que exige a divisão de trabalho entre os da ciência e da filosofia. Alguns filósofos contemporâneos rejeitam a proposta kantiana sobre a filosofia e afirmam que o lugar da filosofia está entre as ciências empíricas. Esse cenário tem criado uma tensão entre as propostas da filosofia que rejeitam o status da filosofia como ciência e as propostas que mantêm o status da filosofia como ciência. Esse cenário torna relevante a questão sobre a natureza da filosofia. Minha tese principal é que a filosofia não se trata de obter conhecimento filosófico, mas de avaliar e criar sistemas de regras que eu chamo de leis filosóficas. Para apoiar isso, proponho uma maneira alternativa de lidar com a investigação sobre a natureza da filosofia. Rejeito a pergunta "o que x é?" pois é uma pergunta malformada. Argumento que se deve começar com a pergunta “qual é o papel das proposições filosóficas?”. Posteriormente, identificarei duas visões predominantes do papel cognitivo da filosofia: cognitivismo fraco e cognitivismo forte. O primeiro aceita o naturalismo ontológico, mas rejeita o naturalismo metodológico; o último aceita o naturalismo ontológico e o naturalismo metodológico. No entanto, se mostrará que o cognitivismo fraco é mais semelhante à nossa prática filosófica. Porém, se argumentará contra a ideia de que proposições filosóficas têm um papel cognitivo, uma vez que as condições particulares do desacordo filosófico produzem um veredicto cético sobre o papel cognitivo das proposições filosóficas. Por fim, mostrarei maneiras alternativas ao papel cognitivo das proposições filosóficas que mantem nossa prática filosófica de trocar de razões, argumentando que as proposições filosóficas aporéticas requerem criar leis filosóficas.
Abstract: The question about the nature of philosophy is lively contested nowadays. The problem emerges from Kant’s account on philosophy in his Critic of Pure Reason that requires labor division among philosophy and science aims. Some contemporary philosophers reject the kantian account on philosophy and claim that philosophy place is among the empirical sciences. This scenario has created a tension between accounts on philosophy that reject the status of philosophy as a science and accounts on philosophy that maintain the status of philosophy as a science. This scenario makes the question about the nature of philosophy relevant. My main thesis is that philosophy is not about attaining philosophical knowledge about the world but the assessing and creating of systems of rules that I call philosophical laws. To support this, I adopt an alternative approach to cope with the inquiry about the nature of philosophy. I reject the ‘what is x?’ question because is an ill-formed question. I argue that one should start with the question ‘what is the role of philosophical propositions?’. Subsequently, I will identify two prevalent views on the cognitive role of philosophy: weak cognitivism and strong cognitivism. The first one accepts ontological naturalism but rejects methodological naturalism, the latter accepts ontological naturalism and methodological naturalism. However, I will show that weak cognitivism is more akin with our philosophical practice. Yet, I will argue against the idea that philosophical propositions have a cognitive role since the particular conditions of philosophical disagreement yield a skeptical verdict about the cognitive role of philosophical propositions. Finally, I will posit an alternative to the cognitive role of philosophical propositions that keeps our philosophical practice of exchanging reasons by means of arguing that aporetic philosophical propositions requires us to create philosophical laws.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51284
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