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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/5122
Tipo: | Dissertação |
Título: | Estudo sobre sepse neonatal : avaliação dos praâmetros hematológicos e de subpopulações linfocitárias em recém-nascidos sépticos e não sépticos |
Título em inglês: | Studies on sepsis in the newborn : evaluation of the hematological parameters and immunophenotypy of lymphocytes in septics and non-septics. |
Autor(es): | Pitombeira, Alaíde da Silva |
Orientador: | Naidu, Talapala Govindaswamy |
Coorientador: | Queiroz, José Ajax Nogueira |
Palavras-chave: | Sepse;Subpopulações de Linfócitos;Células Matadoras Naturais |
Data do documento: | 2006 |
Citação: | PITOMBEIRA, A. S. Estudo sobre sepse neonatal : avaliação dos parâmetros hematológicos e de subpopulações linfocitárias em recém-nascidos sépticos e não-sépticos. 2006. 77 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. |
Resumo: | A sepse neonatal é uma das mais importantes causas de óbito de recém-nascidos (RNs) internados nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Deste modo, torna-se relevante a identificação de fatores prognósticos no acompanhamento e avaliação desses pacientes. O objetivo deste estudo é determinar os valores hematológicos e as sub-populações dos linfócitos dos RNs sépticos, procurando identificar aqueles parâmetros que correlacionem com a incidência e evolução da sepse no RN. A população analisada foi constituída por 21 RNs sépticos admitidos na CTI do Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS) e um grupo controle de 10 RNs saudáveis do Centro Obstétrico do Hospital Geral e Maternidade Angeline (HGMA). Foram avaliados nos RNs dos dois grupos (casos e controles), as contagens de hemácias, hematócrito, hemoglobina, plaquetas, contagens total e diferencial de leucócitos, e contagens absolutas e relativas dos linfócitos T e B; além dos valores de PCR nos RNs sépticos. Adicionalmente, foram avaliados os linfócitos nulos (NK), células B, TCD4+ e TCD8+, pelo método de imunofenotipagem, utilizando-se os marcadores CD56, CD19, (CD3+CD4) e (CD3+CD8) respectivamente. Os resultados foram expressos em variação e média ± DP, e avaliados pelo teste T, ao nível de significância de p = 0,05. Não foram constatadas diferenças estatísticamente significantes, entre RNs sépticos e não sépticos, quanto aos valores de hemácias, hematócrito, hemoglobina, plaquetas, linfócitos totais, e células T, B, T CD4+ e TCD8+. A contagem de leucócitos totais se mostrou elevada em RNs sépticos, 18.080 ± 9.210/mm3, contra 12.040 ± 3.980/µL nos controles (valores médios significativamente diferentes, p = 0.0166), devido, principalmente, ao aumento de neutrófilos circulantes. Os valores de PCR dos RNs que foram ao óbito estavam elevados, em comparação aos valores dos sépticos que responderam ao tratamento (sépticos que foram a óbito: 38,00 ± 13,15 mg/L; sépticos que responderam ao tratamento: 13,00 ± 8,83 mg/L – a diferença entre as médias altamente significativa (p < 0,041). Os linfócitos NK apresentaram uma diminuição significativa no grupo de RNs sépticos (80 ± 80/µL; v 250 ± 220/µL dos controles; p = 0,0041). Dos sépticos, o valor médio dos casos que responderam ao tratamento foi de 32 ±20,00/ µL; contra 120 ± 80,90/µL para sépticos que foram a óbito. Ambos os valores se situam abaixo do valor para o grupo controle, porém a diferença entre as médias desses dois subgrupos de sépticos é significativa (p = 0,0124). Esses dados mostram que os NK dos sépticos apresentam valores significativamente abaixo dos controles, independente da resposta desses ao tratamento. Porém, o real significado da oscilação dos valores de NK entre os sépticos que responderam ao tratamento e os que foram a óbito, não pôde ser avaliado devido aos pequenos números de RNs que compuseram esses grupos de estudo. Investigações com maior número de casos de sepse podem melhor definir a possível relação da célula NK com a evolução e o óbito do recém-nascido com sepse. |
Abstract: | Neonatal sepsis is one of the most important cause of death of the newborn admitted to the Intensive Care Units; hence, the identification of the prognostic factors of this disease becomes very relevant in the follow up and evaluation of the patients. The aim of this study was to evaluate the hematological parameters and the lymphocyte subpopulations of the newborn with sepsis; in order to identify those parameters that may correlate with the onset of this neonatal disease. Twenty one newborns admitted to the ICU of the Albert Sabin Children’s Hospital, and a group of 10 healthy newborns from the Obstetric Center of the Angeline General and Maternity Hospital, were studied. In the two groups, red cells, hematocrit, hemoglobin, platelets, total and differential leukocytes, absolute and relative T and B cells; as also the blood PCR values in the septic newborn, were determined. In addition, NK, B, TCD4+ and TCD8+ cell numbers were evaluated by immunophenotyping, using their respective markers CD56, CD19, (CD3 + CD4) and (CD3 + CD8). The data were expressed as variation and mean ± SD, and analyzed by Student’s T test, at the significance level of p = 0.05. Significant differences were not observed between septic and non-septic newborn, in the mean values of the parameters: red cells, hematocrit, hemoglobin, platelets, total lymphocytes, and T, B, T CD4+, TCD8+ lymphocytes. Total leukocyte counts were elevated in septic newborns (18.080 ± 9.210/µL in septic patients, against 12.040 ± 3.980/µL in controls; the difference between the means significant, p = 0.0166); due, principally, to increase of circulating polymorphic neutrophils. PCR levels were elevated in newborns with fatal sepsis; as compared to those of septic newborns who responded to treatment (fatal sepsis: 38,00 ± 13,15 mg/L; non-fatal sepsis: 13,00 ± 8,83 mg/L – the differencea between the means highly significant, p < 0,01). The NK cells were highly significantly reduced in septic newborns (80 ± 80/µL; v 250 ± 220/µL dos controles; p = 0,0041). Of the septic cases, the mean NK values for those who responded to treatment was 32 ±20/µL; against 120 ± 80,90/µL for those with fatal sepsis. Both these values were below that of the control group; but the difference between the means of the two subgroups of the septics was significant (p = 0,0124). These results suggest that NK cells were reduced significantly in septic newborn; irrespective of their response to treatment, or not. However, the true significance of the oscillation of NK cell numbers in neonatal sepsis could not be evaluated in this study, because of the small numbers of septic newborns available for the subgroups under study. Investigations with much larger number of cases of septic newborns could better define the real role of NK cells in sepsis and its evolution to fatality. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/5122 |
Aparece nas coleções: | DPML - Dissertações defendidas na UFC |
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