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dc.contributor.advisorMarinho, Emerson Luís Lemos-
dc.contributor.authorRibeiro, Lilian Lopes-
dc.date.accessioned2013-06-20T19:12:30Z-
dc.date.available2013-06-20T19:12:30Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationRIBEIRO, Lilian Lopes. Uma nova abordagem para a pobreza no Brasil: uma medida de bem estar através da privação de tempo. 2012. 77 f. Tese (doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós Graduação em Economia, CAEN, Fortaleza-CE, 2012.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/5112-
dc.description.abstractThe thesis is comprised of three chapters. On the first chapter titled "Poverty: From Income Insufficiency To Time Deprivation", a literary review on poverty is displayed according to the traditional method that defines income insufficiency and poverty based on time allocation. When it comes to income, the thesis aims to dissert on subjects such as the definition of poverty, poverty identification criteria, measuring methods and results. The history of studies on poverty has been one of conflicting views, especially on topics like the relations between time poverty and education or time poverty and income. Nevertheless, a unanimous point in these researches is that women are the most deprived of rest and leisure. On chapter two, titled "Time Poverty In Brazil: Measurement And Analysis Of Its Determinants", well-being is analyzed on an individual level based on the allocation of work hours executed by adults and children and therefore it measures time poverty in Brazil. On this sense, Foster, Greer and Thorbecke (FGT) time poverty indicators are adapted for measuring time poverty. Besides, the analysis of its determinants is also performed. Among some of the results, there was the conclusion that women (children or adult) are the time-poorest individuals in both rural and urban areas. Another concerning result showed that time poverty among children is as high as 16,1%, not very far from the adult population level of 19,7%. The composite profile of a time-poor individual is an African-Brazilian adult woman of little education who is not necessarily income-poor and who resides in the urban areas of the northeast region. She lives in a home of few people and has children who are younger than 14 years old. The third chapter, named "A New Approach For Poverty In Brazil: A 2-dimensional Well-being Measurement" is an analysis of poverty among Brazilian families done by applying a 2-dimensional measurement which uses both income and time allocation. The methodology behind it was the one proposed by Vickery (1977) who used isoquant poverty curves customized for each type of family in order to identify the general proportion of time-poor individuals. When the critical salary solution was applied, it ended up showing which families are in the involuntary poverty state. Quite expectedly, time-poverty rates soared whenever time was accounted as a resource. That is because parents who work and especially those who lead monoparental families often do not have enough time for essential tasks. There is a higher proportion of overall poor individuals among monoparental families and among families with many children. Another interesting result shows that 19,8% of one-child single parents belong to the category of the involuntarily poor.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPobrezapt_BR
dc.subjectBem estarpt_BR
dc.titleUma nova abordagem para a pobreza no Brasil: uma medida de bem-estar através da privação de tempopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrA tese é composta de três capítulos. O primeiro capítulo sob o título “Pobreza: da insuficiência de renda à privação de tempo” apresenta uma revisão literária sobre o tema pobreza a partir do método tradicional (insuficiência de renda) e da pobreza em uma perspectiva da alocação de tempo. Uma evidência convergente que se tira dessa revisão literária é que as mulheres são mais privadas de atividades como descanso e lazer. O segundo capítulo “Pobreza de tempo no Brasil: mensuração e análise de seus determinantes” analisa em nível individual, o bem-estar, através da alocação de horas trabalhadas de adultos e crianças, mensurando-se a pobreza de tempo para o Brasil. Neste sentido, indicadores de pobreza de renda da classe Foster, Greer e Thorbecke (FGT) são adaptados para medir a pobreza de tempo. Adicionalmente uma análise dos seus determinantes é realizada. Dentre outros resultados obtidos, as mulheres (crianças ou adultas) são as mais pobres de tempo, sejam na área urbana ou rural. Outro resultado preocupante é a alta proporção da pobreza de tempo entre as crianças na ordem de 16,1%, o que não muito é muito distante da população adulta que é de 19,7%. O perfil do pobre de tempo é de uma mulher adulta, de cor negra e com baixa escolaridade, não necessariamente pobre de renda e residente na área urbana da região nordeste, morando em domicílio com poucas pessoas e mãe de filhos com menos de 14 anos de idade. O terceiro capítulo intitulado “Uma nova abordagem para a pobreza no Brasil: uma medida de bem estar bidimensional” faz uma análise da pobreza das famílias brasileiras através de uma medida bidimensional de pobreza que considera tanto a renda quanto a alocação de tempo. Neste sentido, utiliza-se a metodologia proposta por Vickery (1977) em que as curvas de isoquanta da pobreza são construídas para cada tipo de constituição familiar para identificar a proporção de pobres generalizados. Essa metodologia também permite identificar a proporção de famílias que estão no estado de pobreza involuntária (temporária). Como esperado, as taxas de pobreza aumentam significativamente quando o tempo é contabilizado como um recurso, porque pais que trabalham, especialmente, de famílias monoparentais, muitas vezes não têm tempo suficiente para realizar as tarefas domésticas essenciais. Percebe-se que há uma maior proporção de pobres generalizados entre as famílias monoparentais e entre aquelas com maior número de crianças. Outro resultado obtido, por exemplo, é que em torno de 20% dos pais solteiros com uma criança se configuram como pobres involuntários e que as maiores proporções de pobres involuntários são de famílias com um maior número de crianças. Esses resultados verificados neste último capítulo têm implicações relevantes em relação aos programas de transferência de renda governamentais.pt_BR
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