Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/50999
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMacena, Raimunda Hermelinda Maia-
dc.contributor.authorLima, Tamires Feitosa de-
dc.date.accessioned2020-03-30T12:45:58Z-
dc.date.available2020-03-30T12:45:58Z-
dc.date.issued2020-02-05-
dc.identifier.citationLIMA, T. F. Prevalência e fatores associados aos acidentes viários automobilísticos com lesão corporal entre adultos no Nordeste brasileiro: achados da pesquisa nacional de saúde de 2013. 2020. 91 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/50999-
dc.description.abstractIntroduction: A car accident is a traffic accident involving a four-wheel vehicle that carries a maximum of ten people, including the driver. Automobile accidents have multifactorial causes and generate individual and collective damages in addition to significant socioeconomic factors. Objective: To estimate the prevalence and factors associated with motor vehicle accidents (AVA) with bodily injury in the adult population of northeastern Brazil, in 2013. Methods: Sectional study, based on data from the National Health Survey (PNS) in 2013 , being considered 93 records that include only reports of AVA with bodily injury. They were analyzed as variables selected by the AVA; personal characteristics; personal health history; and practices, attitudes and practices in relation to the use of automobiles. The database was standardized and analyzed using SPSS® version 20 software. Prevalence and 95% confidence intervals (95% CI) were calculated. For association analysis in contingency tables, Pearson's square was used. Results: In the Northeast, 93 people (14.3%) self-reported AVA with bodily injuries. One region has the lowest rate (14.3%) in relation to other regions. Among the VLEs, 25.6% occur at work, 21.1% at work, 22.6% of the victims of carrying out their usual activities, 27.3% need medical assistance, 2.2% need hospitalization for 24 hours or more and 9.3% had / have some sequence. The individuals who most self-reported AVA with bodily injuries are predominantly men (59.9%), under 40 years old (67.5%), brown or black (66.2%), single (50.2%), that studied information (95.2%), with higher education than primary education / EJA (98.9%), who drive cars (70.8%), using this means of transport (76.7%), use the belt safety both in the back seat (44.9%) and in the front (79.8%). However, he consumes alcoholic beverages once a month or more (43.8%). Most use weekly (83.9%), one or more doses of alcoholic beverage (99%), but do not consume before driving (85.9%), but experience medium / severe difficulty in vision (both -24, 2%, how close - 12.5%). The factors associated with the injured VLE were found, separated, legally divorced, divorced (OR = 2.45; CI = 0.95-6.35), with higher education than the former primary / EJA (p = 0.00; OR = 10.7; CI = 2.45 - 46.59), without sleep problems (p = 0.02; OR = 2.05; CI = 1.12 - 3, 81), without hearing impairment (p = 0.02; OR = 4.98; CI = 1.04 - 23.82), but with the need for resources to aid vision (p = 0.00; OR = 3, 0; CI = 1.70 - 5.29), difficulty in seeing far away (p = 0.03; OR = 2.1; CI = 1.05 - 4.3), being car drivers (p = 0 , 00; OR = 4.75; CI = 2.51 - 8.97), and frequently used by car (p = 0.00; OR = 10.3; CI = 4.75 - 23.67) , reported not consuming alcohol before driving (p = 0.02; OR = 5.02; CI = 1.66 - 15.17), but when drinking alcohol or taking one or more doses (p = 0.00; OR = 12.9; CI = 2.6 - 63.4). Conclusion: The Northeast region has the lowest prevalence of VLE in Brazil, but has the 3rd highest absolute number of self-reported cases. They are associated with AVA: married and widowed marital status, separated, legally divorced, divorced, attending courses higher than the old primary / EJA, having no sleep problems, having no or slight degree of hearing impairment, using some type of resource to see, having medium / severe difficulty or not seeing from a distance, driving a car, always or almost always using a car as a means of transport, not consuming alcohol before driving and not being a smoker. It warns about the need for intersectoral networking to strengthen, improve and direct traffic safety strategies in order to reduce injuries, disabilities and mortality from AVA.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAcidentes de Trânsitopt_BR
dc.subjectInquéritos Epidemiológicospt_BR
dc.subjectAutomóveispt_BR
dc.subjectFatores Desencadeantespt_BR
dc.titlePrevalência e fatores associados aos acidentes viários automobilísticos com lesão corporal entre adultos no Nordeste brasileiro: achados da pesquisa nacional de saúde de 2013pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrIntrodução: O acidente viário automobilístico é um acidente de trânsito que envolve veículo de quatro rodas que transporta no máximo até dez pessoas, incluindo o condutor. Os acidentes automobilísticos têm causas multifatoriais e geram impactos individuais e coletivos além de socioeconômicos significantes. Objetivo: Estimar a prevalência e os fatores associados aos Acidentes Viários Automobilísticos (AVA) com lesão corporal na população adulta do Nordeste brasileiro, em 2013. Métodos: estudo seccional, realizado a partir dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do ano de 2013, sendo considerados os 93 registros que incluíam apenas relatos de AVA com lesão corporal. Foram analisadas as variáveis relativas ao AVA; características pessoais; antecedentes pessoais de saúde; e comportamentos, atitudes e práticas em relação ao uso de automóveis. O banco de dados foi padronizado e analisado através do software SPSS® versão 20. Foram calculadas as prevalências e os intervalos de confiança de 95% (IC95%). Para análise de associação em tabelas de contingência foi utilizado o qui-quadrado de Pearson. Resultados: No Nordeste, 93 pessoas (14,3%) autorrelataram AVA com lesões corporais. A região apresenta a menor taxa (14,3%) em relação às outras regiões. Dentre os AVA, 25,6% ocorreram no trajeto para o trabalho, 21,1% durante o trabalho, 22,6% das vítimas deixaram de realizar suas atividades habituais, 27,3% necessitou de assistência de saúde, 2,2% necessitou de internamento por 24 horas ou mais e 9,3% tiveram/tem alguma sequela. Os indivíduos que mais autorreferiram AVA com lesões corporais, são predominantemente homens (59,9%), com menos de 40 anos (67,5%), pardos ou pretos (66,2%), solteiros (50,2%), que informam ter estudado (95,2%), com escolaridade superior ao antigo primário/EJA (98,9%), que dirigem carro (70,8%), usando este como meio de transporte (76,7%), usam o cinto de segurança tanto no banco de trás (44,9%) como da frente (79,8%). Contudo, consomem bebida alcoólica uma vez ou mais por mês (43,8%). A maioria faz uso semanal (83,9%), de uma ou mais doses de bebida alcoólica (99%), mas relatam não consumir antes de dirigir (85,9%), mas apresentam dificuldade média/intensa de visão (tanto de longe -24,2%, quanto de perto - 12,5%). Os fatores associados ao AVA com lesão foram ser viúvos, separados (as), desquitados (as) judicialmente, divorciados (as) (OR= 2,45; IC= 0,95-6,35), ter escolaridade superior ao antigo primário/EJA (p=0,00; OR=10,7; IC=2,45 – 46,59), sem problemas no sono (p=0,02; OR=2,05; IC=1,12 – 3,81), não ter dificuldade auditiva (p= 0,02; OR=4,98; IC=1,04 – 23,82), mas ter necessidade de recurso para auxiliar a visão (p= 0,00; OR= 3,0; IC= 1,70 – 5,29), possuir dificuldade de visão para longe (p= 0,03; OR=2,1; IC= 1,05 – 4,3), serem condutores de automóvel (p=0,00; OR=4,75; IC= 2,51 – 8,97), e usuários frequentemente de automóvel (p=0,00; OR=10,3; IC= 4,75 – 23,67), relatarem não consumir álcool antes de dirigir (p=0,02; OR=5,02; IC= 1,66 – 15,17), mas que ao ingerir álcool o fazem em uma ou mais doses (p=0,00; OR= 12,9; IC= 2,6 – 63,4). Conclusão: a região Nordeste possui a menor prevalência de AVA do Brasil, porém apresenta o 3º maior número absoluto de casos de autorrelato. Estão associados ao AVA: estado civil casado e viúvo, separado (a), desquitado (a) judicialmente, divorciado (a), frequentar cursos mais elevados que o antigo primário/EJA, não ter problemas no sono, apresentar nenhum ou leve grau de dificuldade auditiva, fazer uso de algum tipo de recurso para enxergar, ter dificuldade média/intensa ou não enxerga de longe, dirigir carro, usar sempre ou quase sempre de automóvel como meio de transporte, não consumir álcool antes de dirigir e não ser tabagista. Alerta-se sobre a necessidade do trabalho em rede intersetorial com intuito de fortalecer, aperfeiçoar e direcionar estratégias de segurança no trânsito a fim da redução das lesões, das incapacidades e da mortalidade por AVA.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGSP - Dissertações defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2020_dis_tflima.pdf5,41 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.