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dc.contributor.advisorSilva, Áurio Lúcio Leocádio da-
dc.contributor.authorSobreira, Érica Maria Calíope-
dc.date.accessioned2020-03-12T13:07:13Z-
dc.date.available2020-03-12T13:07:13Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationSOBREIRA, E. M. C. Slow food como composto de práticas sustentáveis no consumo de alimentos. 2020. 140 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria, Fortaleza-CE, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/50714-
dc.description.abstractConsumption patterns in the world have been known to be unsustainable for decades. Faced with this scenario, unsustainable patterns persist in critical areas of production and consumption, such as food. Sustainable consumption in this area can be associated with different meanings (e.g. eating less meat, becoming vegetarian or vegan, buying local, organic or Slow Food). Within this perspective, the relationships between production, consumption, consumers and supply systems can take place through social practices. "Social practice" refers to a domain of everyday life, such as "eating" or "cooking" (SPAARGAREN, 2003), located in space and time, in addition to being performed repeatedly (SCHATZKI, 2001). Based on the above on sustainable consumption, with an emphasis on the food domain and the Slow Food movement, and using TdP as a theoretical lens for the study of consumption, the objective of this study is to understand Slow Food as a composite of sustainable practices in the consumption of foods. In this approach, Warde (2016) argues that Slow Food (SF) can be taken as an interesting attempt to frame the constituent components in a compound and coherent eating practice. It is also a contemporary phenomenon with the capacity “to intercept and provide answers, over the years, to the concerns of the current world and the demand for critical and alternative production and consumption practices” (GENTILE, 2016, p. 66), more sustainable. To this end, a qualitative and exploratory survey was conducted with consumers attending agroecological fairs in the city of Fortaleza (people who were not affiliated with the Slow Food organization, but who could practice its principles). The initial contact was made at the fairs with the subsequent invitation to participate in the research. In addition, the snowball technique was used. The investigated practices, which constituted Slow Food as a compound, were purchasing, preparation and consumption practices. As collection techniques, semi-structured interviews, observations, field diary and photographs were used. Altogether, 13 interviews were obtained, resulting in 5h51min of recordings and a total of 75 pages of transcribed testimonials. For analysis, a thematic analysis was performed (BARDIN, 2011; BRAUN; CLARKE, 2006). The structure of elements of the practice proposed by Shove, Pantzar and Watson (2012) (i.e. materials, skills and meanings) was used to analyze the practices. Allied to this, information about Slow Food from manuals and research developed on this topic. The results showed that Slow Food, as composed of sustainable practices in food consumption, is in a proto-practice stage for each of its constituent practices (purchase, preparation and consumption). It was identified that these practices are interconnected and related to the principles and attributes of Slow Food products. Among the findings, the importance of aspects associated with emotions and affects in the study of sustainable eating practices, as identified for the study of Slow Food.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPPAC/FEAAC/UFCpt_BR
dc.subjectConsumo Sustentávelpt_BR
dc.subjectTeoria das Práticaspt_BR
dc.subjectPráticas Alimentarespt_BR
dc.subjectSlow Foodpt_BR
dc.subjectCCTpt_BR
dc.titleSlow food como composto de práticas sustentáveis no consumo de alimentospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrOs padrões de consumo no mundo são reconhecidamente insustentáveis há décadas. Diante deste cenário, padrões insustentáveis persistem em domínios críticos de produção e consumo, como o alimentar. O consumo sustentável neste domínio pode estar associado à significados diversos (e.g. comer menos carne, tornar-se vegetariano ou vegano, comprar alimentos locais, orgânicos ou Slow Food). Dentro desta perspectiva, as relações entre produção, consumo, consumidores e sistemas de provisão podem se dar por meio de práticas sociais. A "prática social" refere-se a um domínio da vida cotidiana, como "comer" ou "cozinhar" (SPAARGAREN, 2003), situadas no espaço e tempo, além de realizadas repetidas vezes (SCHATZKI, 2001). A partir do exposto sobre consumo sustentável, com ênfase no domínio alimentar e no movimento Slow Food, e utilizando a TdP como lente teórica para o estudo do consumo, o objetivo deste estudo é compreender o Slow Food como um composto de práticas sustentáveis no consumo de alimentos. Nesse enfoque, Warde (2016) argumenta que o Slow Food (SF) pode ser tomado como uma tentativa interessante de enquadrar os componentes constituintes em uma prática alimentar composta e coerente. Constitui, ainda, um fenômeno contemporâneo com capacidade “de interceptar e dar respostas, ao longo dos anos, às inquietudes do mundo atual e à demanda por práticas de produção e consumo críticas e alternativas” (GENTILE, 2016, p. 66), mais sustentáveis. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa e exploratória com consumidores que frequentam feiras agroecológicas da cidade Fortaleza (pessoas que não eram afiliadas à organização Slow Food, mas que podiam praticar seus princípios). O contato inicial foi feito nas feiras com o subsequente convite para participação na pesquisa. Ademais, foi utilizada a técnica de bola de neve. As práticas investigadas, as quais constituíam o Slow Food enquanto composto, foram práticas de compra, preparação e consumo. Como técnicas de coleta, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, observações, diário de campo e fotografias. Ao todo, foram obtidas 13 entrevistas, resultando em 5h51min de gravações e um total de 75 páginas de depoimentos transcritos. Para análise, foi realizada uma análise temática (BARDIN, 2011; BRAUN; CLARKE, 2006). Utilizou-se a estrutura de elementos da prática proposta por Shove, Pantzar e Watson (2012) (i.e. materiais, competências e significados) para a análise das práticas. Aliado à isso, informações sobre o Slow Food advindas de manuais e pesquisas desenvolvidas nesse tema. Os resultados evidenciaram que o Slow Food enquanto composto de práticas sustentáveis no consumo de alimentos se encontra em estágio de proto-prática para cada uma de suas práticas constituintes (compra, preparação e consumo). Foi identificado que essas práticas estão interligadas e relacionadas aos princípios e atributos de produtos de Slow Food. Ainda entre os achados, a importância de aspectos associados às emoções e afetos no estudo das práticas alimentares sustentáveis, como foi identificado para o estudo do Slow Food.pt_BR
Aparece nas coleções:PPAC - Dissertações defendidas na UFC

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