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dc.contributor.advisorOriá, Reinaldo Barreto-
dc.contributor.authorCanuto, Kildere Marques-
dc.date.accessioned2020-03-03T11:35:35Z-
dc.date.available2020-03-03T11:35:35Z-
dc.date.issued2018-06-26-
dc.identifier.citationCANUTO, K. M. Polimorfismo do gene do antagonista do receptor da interleucina-1 (il-1rn) e sua associação com fatores de risco aterosclerótico em pacientes com periodontite no Ceará. 2018. 132 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/50458-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPeriodontitept_BR
dc.subjectInterleucina-1pt_BR
dc.subjectAterosclerosept_BR
dc.subjectEcocardiografia Dopplerpt_BR
dc.titlePolimorfismo do gene do antagonista do receptor da interleucina-1 (il-1rn) e sua associação com fatores de risco aterosclerótico em pacientes com periodontite no Cearápt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrA periodontite crônica é uma doença de caráter imunoinflamatório associada ao biofilme de patógenos orais. Recentemente, essa doença tem sido reconhecida por influenciar o desenvolvimento da aterosclerose, sendo necessário, portanto, identificar grupos de risco nos pacientes com doença periodontal com maior predisposição genética para aterosclerose, favorecendo a prevenção. Um gene candidato para o aumento do risco é o alelo 2 do antagonista do receptor da interleucina-1 (IL-1RN). O alelo 2 da IL-1RN tem sido associado à doenças inflamatórias crônicas. O objetivo desse trabalho foi estudar o polimorfismo do antagonista do receptor da IL-1 (IL-1RN), com enfoque na presença ou não do alelo 2, e avaliar sua associação com fatores de risco aterosclerótico em pacientes com doença periodontal e em controles no Ceará. Trata-se de um estudo transversal caso-controle, com 192 pacientes (92 casos com periodontite e 100 controles), recrutados nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), de Setembro de 2014 a Dezembro de 2017, localizados na cidade de Fortaleza-CE. Avaliações sociodemográfica, odontológica, antropométrica, laboratorial e ecodoppler colorido de carótidas para análises da espessura médio-intimal (EMI) e picos da velocidade de fluxo sanguíneo sistólico (VPS) e diastólico (VDS) foram incluídas para verificar o risco ou a presença de doença aterosclerótica. Amostras de células bucais foram coletadas para extração de DNA genômico e para análise do polimorfismo da IL-1RN. Os dados foram expressos como média ± desvio-padrão, analisados por teste de qui-quadrado e teste t de Student não pareado para varáveis contínuas, com um intervalo de confiança de 95% e p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. O coeficiente de Pearson e análises multivariadas foram realizados para avaliar correlações dos fatores de risco aterosclerótico e a espessura médio-intimal das carótidas. Todas as análises estatísticas foram realizadas usando pacote estatístico SPSS. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará. A idade média da população total foi de 44 ± 7,1 anos, com 77% das mulheres. Entre os casos e controles, não foi encontrada diferença estatística para todas as variáveis sociodemográficos, contudo foi identificada maior mobilidade dentária nos casos (p<0,001). A população estudada mostrou elevada prevalência de sobrepeso e risco elevado na circunferência de cintura. O índice de adiposidade corporal foi elevado para 41% dos pacientes do grupo com periodontite, quando comparado ao grupo controle (29%), contudo sem diferença estatística. A frequência de sujeitos com risco elevado em relação à relação cintura-qudaril (RCQ) (p=0,028) e circunferência da cintura (CC) (p=0,05) acima de 45 anos foi maior no grupo com periodontite comparado com indivíduos do mesmo grupo com menos 45 anos, sendo que a presença do alelo 2 da IL-1RN não influenciou esses resultados. Houve aumento significativo da EMI da carótida comum direita nos grupos controle e com periodontite acima de 45 anos quando comparado com indivíduos mais jovens de cada grupo. Esse achado foi acompanhado pela redução significativa da VPS na carótida externa direita. Em relação à EMI da carótida comum esquerda, essa diferença foi vista na população total e no grupo controle. A presença do alelo 2 reduziu a VDF da carótida comum direita, na VPS e na VDF da carótida interna esquerda. Houve uma correlação moderada entre os níveis séricos de triglicerídeos e VLDL com EMI na população total e no grupo controle e pacientes com periodontite que apresentavam idade acima de 45 anos e com o alelo 2 da IL-1RN. Houve uma correlação leve positiva entre o índice aterogênico do plasma (IAP) e a EMI da carótida comum direita na população total e moderada positiva para o grupo com periodontite, porém não para o grupo controle. Houve uma grande prevalência dos níveis aumentados de IAP na população estudada, chegando a mais de 80% na população com o alelo 2. Nos pacientes portadores do alelo 2, os fatores que aumentam independente dos demais, o EMI das carótidas comuns são a doença periodontal, CC e a RCQ. Estes resultados sugerem que o alelo 2 é um fator de risco para alterações pré-ateroscleróticas em pacientes com periodontite.pt_BR
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