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dc.contributor.authorFernandes, Geraldo Augusto-
dc.date.accessioned2020-02-27T14:58:50Z-
dc.date.available2020-02-27T14:58:50Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationFERNANDES, Geraldo Augusto. Fernando Pessoa, Cesário Verde. Suas cidades. Revista Desassosssego. V. 15. jun. /2016. p.102-115. 2016.pt_BR
dc.identifier.issn2175-3180-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/50337-
dc.description.abstractIt is not unknown the cult of the city in Cesário Verde and in the modernist Fernando Pessoa. "Num bairro moderno”, Cesário Verde, by painting the "transparency" that tints not only the houses, the nature around him, but also the people, has a sudden insight, “que visão de artista! / Se eu transformasse os simples vegetais (...)/ Num ser humano que se mova e exista...”. Pessoa-Caeiro in "O guardador de rebanhos" seems to become depressed in the city: “Na cidade [em que] as grandes casas fecham a vista à chave, / Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu, / Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar, / E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.” The atmosphere that Verde shows in his poem is, under his eyes, of discoveries that change the lyrical self. Would the city be also a place of discoveries for Alberto Caeiro or would it be a place where our eyes are pushed away “para longe de todo o céu”? I intend, with these two poems, to study the look of Cesário and Pessoa-Caeiro over the city.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Desassossegopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPessoa, Fernandopt_BR
dc.subjectImpressionismopt_BR
dc.subjectModernismopt_BR
dc.titleFernando Pessoa, Cesário Verde. Suas cidadespt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrNão é desconhecido o culto da cidade, se isso paixão não for, da vida urbana prémoderna – em Cesário Verde – e a já modernista – em Fernando Pessoa. “Num bairro moderno”, Cesário Verde, ao pintar os “transparentes” que matizam não só as casas, a natureza à sua volta, mas também as pessoas, tem um súbito insight: “que visão de artista! / Se eu transformasse os simples vegetais (...)/ Num ser humano que se mova e exista...”. Pessoa-Caeiro, em “O guardador de rebanhos”, parece oprimir-se “Na cidade [em que] as grandes casas fecham a vista à chave, / Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu, / Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar, / E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.” O clima que deixa Verde em seu poema é, sob seu olhar, o de descobertas que alteram o eu lírico. Seria para Alberto Caeiro a cidade também lugar de descobertas ou seria onde nossos olhos são empurrados “para longe de todo o céu”? Pretendo, com esses dois poemas, estudar o olhar de Cesário e de Pessoa-Caeiro sobre a cidade.pt_BR
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