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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/49955
Tipo: | Dissertação |
Título: | Análise da classificação quanto ao dano potencial associado de 15 barragens brasileiras com base nos resultados de 90 cenários de ruptura |
Autor(es): | Moecke, Giorgia Cleto |
Orientador: | Silva Filho, Francisco Chagas da |
Palavras-chave: | Geotecnia;Barragens - Segurança e proteção;Emergências - Plano e Organização de Estudos;Emergency action plan;Hazar potential;Dam safety plan |
Data do documento: | 2019 |
Citação: | MOECKE, G. C. Análise da classificação quanto ao dano potencial associado de 15 barragens brasileiras com base nos resultados de 90 cenários de ruptura. 2019. 112 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Centro de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil: Geotecnia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019. |
Resumo: | O rompimento de barragens expõe o vale de jusante a um risco significativo de perdas de vidas e bens materiais. Nesse contexto, a Lei 12.334/10 estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e regulamenta o Plano de Segurança de Barragens (PSB). Como sistema auxiliar à Lei, foi criada a matriz de classificação quanto à Categoria de Risco (CR) e o Dano Potencial Associado (DPA), que direciona o PSB de acordo com a classe da barragem. De acordo com o estabelecido na legislação em vigência, o DPA é classificado como alto sempre que houver pessoas ocupando permanentemente a área afetada a jusante da barragem, condicionando o empreendedor a apresentar, junto ao órgão fiscalizador, um Plano de Ação de Emergência (PAE). Apesar dos critérios estabelecidos pela legislação, a análise do DPA é subjetiva, uma vez que depende dos estudos de ruptura hipotética no momento da classificação, e que estes só devem ser elaborados para barragens com alto DPA. Desta forma, as agências fiscalizadoras podem solicitar o PAE a barragens que apresentam, na verdade, baixo dano potencial associado. Neste contexto, foi elaborado um estudo com base nos resultados de rupturas hipotéticas de 15 barragens brasileiras, a fim de discutir a classificação quanto ao dano potencial associado à pequenos e grandes empreendimentos. Foram analisados 06 cenários de ruptura para cada empreendimento, considerando a alteração das vazões de entrada nos modelos. Os resultados das rupturas foram comparados aos resultados das cheias naturais da bacia, totalizando 180 cenários simulados. Foram analisadas as variáveis de vazão de pico, volume liberado, altura incremental e área de inundação incremental para cada um dos cenários. As análises indicaram que, para pequenas barragens, os resultados são dependentes dos cenários avaliados e apresentam grande variabilidade dos parâmetros. Ainda, as inundações decorrentes de cheias naturais nestas bacias ocasionariam danos similares aos esperados pela ruptura destas barragens. Para grandes e médias barragens, este cenário não se verifica, uma vez que as rupturas apresentam grande alteração do regime fluvial, bem como inundação e altura incremental significativas nos eventos de ruptura. Nestes casos, os resultados não apresentam grande variabilidade, não havendo um cenário menos crítico de ruptura para os mesmos parâmetros de brecha. As análises indicaram que a classificação de dano potencial associado como “alto” só cabe a empreendimentos de médio e de grande porte, mesmo que a região a jusante das barragens classificadas como de pequeno porte seja habitada. Indicando que a exigência da elaboração de PAE para pequenos empreendimentos se mostra desproporcional, visto que a possível área atingida pela ruptura destas barragens seria equivalente à área atingida por uma cheia natural. |
Abstract: | The analyzes indicated that, for small dams, the results are dependent on the scenarios evaluated and have great variability of the parameters. Also, the floods resulting from natural floods in these basins would cause damage similar to those expected by the rupture of these dams. For large and medium-sized dams, this scenario does not apply, since the ruptures present a major change in the river regime, as well as significant flooding and incremental height in the rupture events. In these cases, the results do not present great variability, and there is no less critical rupture scenario for the same gap parameters. The analyzes indicated that the classification of associated potential damage as "high" is only for medium and large enterprises, even if the region downstream of the dams classified as small is inhabited. Indicating that the requirement for the preparation of PAE for small enterprises is disproportionate, since the possible area affected by the rupture of these dams would be equivalent to the area affected by a natural flood. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49955 |
Aparece nas coleções: | DEHA - Dissertações defendidas na UFC |
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