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Tipo: Dissertação
Título: Relação das características sociodemográficas e clínicas de crianças e adolescentes com a classificação de risco na emergência
Autor(es): Lima, Essyo Pedro Moreira
Orientador: Lima, Francisca Elisângela Teixeira
Palavras-chave: Pediatria;Gestão de Riscos;Enfermagem;Tecnologia Biomédica;Protocolos Clínicos;Prática Clínica Baseada em Evidências
Data do documento: 29-Ago-2019
Citação: LIMA, E. P. M. Relação das características sociodemográficas e clínicas de crianças e adolescentes com a classificação de risco na emergência. 2019. 67 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar as características sociodemográficas e clínicas de crianças e adolescentes relacionando-as com suas classificações de risco em emergência pediátrica, segundo o Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) em Pediatria. Estudo transversal de dados secundários, coletados no estudo de Magalhães (2016) sobre validação na prática clínica do protocolo de ACCR em pediatria em uma unidade de urgência e emergência de um hospital municipal de pediatria, localizado em Fortaleza-Ceará. Foram utilizados 429 formulários de classificação de risco de crianças e adolescentes atendidos nessa unidade em 2016. Dados organizados e analisados pelo SPSS 20.0, cuja análise ocorreu por meio de frequências absolutas e relativas, média e desvio-padrão. Como testes estatísticos para comparação das variáveis sociodemográficas e clínicas com a classificação de risco foram utilizados o Teste Qui-Quadrado (Associação Linear por Linear) e compararam-se as médias das variáveis quantitativas pelo teste ANOVA. Como resultados predominaram crianças com até cinco anos de idade (55,9%), em especial lactente (30,0%). As crianças tiveram as seguintes classificações de risco: prioridade I - vermelho (nenhum caso, pois as crianças com quadro de emergência clínica já vão para atendimento médico imediato na sala de observação); prioridade II - laranja (2,0%); prioridade III - amarelo (20%); prioridade IV - verde (31,2%); prioridade V - azul (46,8%). Os discriminadores predominantes foram: alteração respiratória (29,2%) e alteração dos sinais vitais (23,5%). A febre foi a manifestação clínica de maior incidência (48,7%), principalmente nas prioridades IV (41,7%) e III (33,4%). A maior parte dos pacientes atendidos na emergência pediátrica foi classificada na prioridade V. Assim, é necessário que os profissionais de saúde promovam estratégias educativas para orientar e sensibilizar a população quanto ao ACCR e aos quadros clínicos da criança de atendimento emergencial, evitando a superlotação das unidades de emergência de maneira indevida, favorecendo o atendimento imediato às crianças que se encontram em situação de urgência ou emergência.
Abstract: The aim of the study was to evaluate the sociodemographic and clinical characteristics of children and adolescents by relating them to their pediatric emergency risk ratings, according to the Pediatric Risk Classification Reception Protocol (ACCR). Cross-sectional study of secondary data collected in the study by Magalhães (2016) on clinical practice validation of the pediatric ACCR protocol in an emergency unit of a municipal pediatric hospital located in Fortaleza-Ceará. We used 429 risk classification forms for children and adolescents treated at this unit in 2016. Data organized and analyzed by the SPSS 20.0, whose analysis occurred through absolute and relative frequencies, mean and standard deviation. As statistical tests to compare sociodemographic and clinical variables with the risk classification, the Chi-Square Test (Linear Linear Association) was used and the means of the quantitative variables were compared by the ANOVA test. As a result, children up to five years old (55.9%), especially infants (30.0%), predominated. The children had the following risk ratings: priority I - red (no case, as children with clinical emergency already go to immediate medical attention in the observation room); priority II - orange (2.0%); priority III - yellow (20%); priority IV - green (31.2%); priority V - blue (46.8%). The predominant discriminators were: respiratory alteration (29.2%) and vital signs alteration (23.5%). Fever was the clinical manifestation of highest incidence (48.7%), especially in priorities IV (41.7%) and III (33.4%). Most of the patients treated at the pediatric emergency were classified as priority V. Therefore, health professionals need to promote educational strategies to guide and sensitize the population regarding the ACCR and the clinical framework of the emergency care child, avoiding overcrowding. emergency units in an improper manner, favoring immediate care for children who are in an emergency or emergency situation.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48919
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