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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorOliveira, Simone Farias Cabral de-
dc.contributor.authorPequeno, Luis Renato Bezerra-
dc.date.accessioned2019-12-18T17:03:39Z-
dc.date.available2019-12-18T17:03:39Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Simone Farias Cabral de; PEQUENO, Luis Renato Bezerra. Direito à cidade e produção do espaço urbano: o veículo leve sobre trilhos e a segregação urbana em Fortaleza. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9).pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48894-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Cearápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRemoçãopt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectReassentamentopt_BR
dc.titleDireito à cidade e produção do espaço urbano: o veículo leve sobre trilhos e a segregação urbana em Fortalezapt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEste trabalho trata dos impactos decorrentes da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Fortaleza, pela perspectiva das remoções de moradias em 15 comunidades há décadas instaladas nas margens da linha férrea da RFFSA, empresa de transporte ferroviário de carga extinta nos anos 1990. A consolidação destas comunidades teve início nos anos 1950, formada tanto por famílias migrantes do interior em razão das secas, como por moradores empobrecidos de outros bairros da cidade. O entorno do trilho, nesta época, ainda não havia sido ocupado pela cidade formal, constituindo-se numa região periférica. Todavia, hoje em dia os trilhos percorrem alguns dos bairros mais valorizados, despertando o interesse da especulação imobiliária. Como principal alternativa habitacional, ofereceu-se inicialmente unidades no Cidade Jardim, grande conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida situado na periferia sul da cidade, com condições de inserção urbana inferiores aos locais de origem das famílias. Posteriormente, em função das resistências das comunidades, outras alternativas mais próximas foram ofertadas, reduzindo com isso os transtornos do deslocamento para as bordas da cidade. Vale destacar que o VLT foi incluído em 2010 na matriz de responsabilidades da Copa do Mundo, apresentado como transporte para torcedores a partir do Terminal Marítimo de Passageiros. Atualmente, é defendido como modal capaz de atender a uma alta demanda que Fortaleza apresenta no trecho que atravessa. A obra de mobilidade é analisada aqui sob o enfoque dos impactos territoriais por ela trazidos, tanto sob o ponto de vista de uma possibilidade a mais de transporte para a capital, como principalmente sob o ponto de vista da busca, por parte das famílias atingidas, por alternativas habitacionais que realmente as contemplem em suas necessidades de acesso aos recursos que a cidade oferece, como infraestrutura e condições eficientes de mobilidade.pt_BR
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