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Tipo: TCC
Título: Biorremediação de n-hexadecano em sedimento de manguezal.
Título em inglês: N-hexadecane bioremediation in mangrove sediment.
Autor(es): Duarte, Larissa Santana Belizário
Orientador: Melo, Vânia Maria Maciel
Palavras-chave: Biorremediação;Imobilização celular;Quitosana;Hexadecano
Data do documento: 2019
Citação: DUARTE, Larissa Santana Belizário. Biorremediação de n-hexadecano em sedimento de manguezal. 2019. 67 f. TCC (Graduação em Biotecnologia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.
Resumo: A contaminação de ambientes por petróleo e seus derivados tem sido um problema recorrente desde os primeiros acidentes de derramamento até os dias de hoje, principalmente porque atinge e prejudica ecossistemas costeiros como os manguezais, que são muito importantes ecologicamente. Esses contaminantes são altamente tóxicos, podendo persistir nesses locais por longos períodos de tempo, e sua remoção pode ser bastante complicada. Para sua descontaminação, muitas técnicas podem ser empregadas, e uma delas é a biorremediação por microrganismos imobilizados, que tem se destacado pela sua eficiência de degradação, bom custo-benefício, facilidade de aplicação e por ser ambientalmente adequada. O objetivo deste trabalho foi monitorar a biodegradação de n-hexadecano em microcosmos de sedimento de manguezal por um consórcio de duas estirpes de bactérias hidrocarbonoclásticas (Gordonia sp. HEX 5 e Micrococcus sp. HEX 6) imobilizadas em esferas de quitosana, por meio de ensaios de análise da atividade desidrogenásica (ADH), além de avaliar os perfis das comunidades microbianas deste sedimento ao longo do experimento por PCR-DGGE. O experimento foi conduzido ao longo de 60 dias, com reforço do contaminante n-hexadecano no 30º dia. A biodegradação foi avaliada por mensuração da atividade desidrogenásica. As análises mostraram que os grupos que continham o consórcio imobilizado com hexadecano ou quitosana com hexadecano foram os que tiveram atividade desidrogenásica diferente da basal. O grupo tratado apenas com quitosana e hexadecano apresentou aumento da atividade apenas 3 dias após a recontaminação de hexadecano no 30o dia, chegando a apresentar uma quantidade de 41,49 ± 9,47 μg TPF.g-1 no 51º dia (T51), mantendo-se até o fim do experimento. Os grupos que continham consórcio imobilizado (com e sem surfactante) foram os que apresentaram as maiores taxas de atividade enzimática, cujo maior pico foi dado pelo grupo que continha o consórcio imobilizado com hexadecano, que foi de 86,70 ± 10,8 μg TPF.g-1. As comparações dos perfis gerados por eletroforese de grau desnaturante (DGGE) permitiram observar que houve uma seleção de organismos em cada um dos microcosmos após 60 dias de experimento. O produto aplicado neste trabalho possui relevância diante dos diversos casos de derramamento atuais, além de ser eficaz, biodegradável, seguro e poder ser reutilizado mesmo após recontaminação do ambiente.
Abstract: Contamination of environments by oil and its derivatives has been a recurring problem from the first spill accidents to the present day, mainly because it affects and harms coastal ecosystems such as mangroves, which are very ecologically important. These contaminants are highly toxic and can persist in these locations for long periods of time, and their removal can be complicated. For its decontamination, many techniques can be employed, and one of them is the bioremediation by immobilized microorganisms, which has been outstanding for its degradation efficiency, good cost-benefit, ease of application and for being environmentally appropriate. The objective of this work was to monitor the biodegradation of n-hexadecane in mangrove sediment microcosms by a consortium of two strains of hydrocarbonoclastic bacteria (Gordonia sp. HEX 5 and Micrococcus sp. HEX 6) immobilized on chitosan spheres, by means of tests. dehydrogenase activity (ADH) analysis, besides evaluating the profiles of microbial communities of this soil during the PCR-DGGE experiment. The experiment was conducted over 60 days, with reinforcement of the n-hexadecane contaminant on the 30th day. Biodegradation was assessed by measuring dehydrogenase activity. The analyzes showed that the groups that contained the immobilized consortium with hexadecane or chitosan with hexadecane had different dehydrogenase activity than basal. The group treated only with chitosan and hexadecane showed increased activity only 3 days after hexadecane recontamination on day 30, reaching an amount of 41,49 ± 9,47 µg TPF.g-1 on day 51 (T51), remaining until the end of the experiment. The groups that contained immobilized consortium (with and without surfactant) presented the highest rates of enzymatic activity, whose highest peak was given by the group containing the immobilized consortium with hexadecane, which was 86,70 ± 10,8 µg TPF.g-1. Comparisons of the profiles generated by denaturing grade electrophoresis (DGGE) showed that there was a selection of organisms in each microcosm after 60 days of experiment. The product applied in this work has relevance to the various current spill cases, besides being effective, biodegradable, safe and can be reused even after recontamination of the environment.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48606
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