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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Análise epidemiológica e da sobrevida de pacientes com câncer de hipofaringe
Título em inglês: Epidemiological and survival analysis of patients with hypopharyngeal cancer
Autor(es): Silva, Thiago Demétrio Nogueira Costa e
Oliveira, Emidiana Raquel Rodrigues de Souza
Costa, Sheila Maria da Conceição
Carlos, Cláudia Isabel Silva
Palavras-chave: Neoplasias Faríngeas;Carcinoma de Células Escamosas;Perfil de Saúde;Análise de Sobrevida
Data do documento: Out-2019
Instituição/Editor/Publicador: Revista de Medicina da UFC
Citação: SILVA, Thiago Demétrio Nogueira Costa e et al. Análise epidemiológica e da sobrevida de pacientes com câncer de hipofaringe. Rev Med UFC, Fortaleza, v. 59, n. 4, p. 39-45, out./dez. 2019.
Resumo: Introdução: o câncer de hipofaringe possui um dos piores prognóstico dos tumores de cabeça e pescoço. A despeito dos avanços na Oncologia, a sobrevida livre de doença ainda é baixa. Objetivo: traçar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes com carcinoma epidermoide de hipofaringe e analisar a sobrevida. Método: foi realizado estudo retrospectivo por meio dos prontuários de pacientes com a doença atendidos em um centro de oncologia no período de 2006 a 2013. Os dados foram analisados por estatística descritiva exploratória. A sobrevida foi descrita pelo método de Kaplan-Meier. Resultados: houve predomínio de homens (86,4%), com idade média de 57,5 anos, pardos (52,6%), agricultores (38,1%), tabagistas (93,7%) e sem histórico familiar de câncer (62,5%). A queixa inicial mais relatada foi a odinofagia (45,5%). Na maioria dos casos, o tumor encontrava-se no recesso piriforme (50,0%), em estádio avançado (95,2%), sendo tratado predominantemente com radioterapia associada à quimioterapia (59,1%). A sobrevida média dos pacientes foi de 204,5 dias, enquanto que a taxa de mortalidade foi de 72,7%. Conclusão: o padrão encontrado é semelhante ao de outros estudos. A alta taxa de pacientes em estádio avançado e o alto índice de mortalidade indica diagnóstico tardio, o que reflete a necessidade de ações preventivas.
Abstract: Introduction: Hypopharyngeal cancer has one of the worst prognosis of head and neck tumors. Despite advances in Oncology, disease-free survival is still low. Objective: To determine the clinical and epidemiological profiles of patients with squamous cell carcinoma of the hypopharynx, and to evaluate survival rate. Method: A retrospective study was realized by analyzing the charts of patients with the disease attended at an oncology center from 2006 to 2013. Data were analyzed by exploratory descriptive statistics. Survival was described by the Kaplan-Meier method. Results: There was a predominance of men (86.4%), mean age of 57.5 years, pardos (52.6%), farmers (38.1%), smokers (93.7%) and no history of Cancer in the family (62.5%). The most frequent initial complaint was odynophagia (45.5%). In the majority of cases, the tumor was found in the pyriform recess (50.0%), at advanced stage (95.2%), and was predominantly treated with radiotherapy associated with chemotherapy (59.1%). The mean survival of the patients was 204.5 days, while the mortality rate was 72.7%. Conclusion: The observed pattern is similar to that found in other studies. The high rates of advanced stage patients and mortality indicate a late diagnosis, which reflects the need for preventive actions.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48290
ISSN: 2447-6595 (Online)
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