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dc.contributor.authorBrito, Antonio Iraildo Alves de-
dc.contributor.authorPinheiro, Maria do Socorro-
dc.date.accessioned2019-12-05T12:11:46Z-
dc.date.available2019-12-05T12:11:46Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationBRITO, Antonio Iraildo Alves de; PINHEIRO, Maria do Socorro. Um sertão encantado: homenagem aos 110 anos de Patativa do Passaré. São Paulo, SP: Árvore Digital Editora, 2019. 239 p.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-6-897734-7-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48198-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherÁrvore Digital Editorapt_BR
dc.subjectPatativa, do Assaré, 1909-2002pt_BR
dc.subjectCultura e linguagempt_BR
dc.subjectLiteratura popularpt_BR
dc.subjectPoéticapt_BR
dc.titleUm sertão encantado: homenagem aos 110 anos de Patativa do Passarépt_BR
dc.typeLivropt_BR
dc.description.abstract-ptbrA originalidade da obra de Patativa do Assaré está na capacidade de incorporar saberes vários a partir de seu lugar de fala, da variedade linguística sertaneja, da sabedoria popular adornada de saberes ancestrais. Cada verso e suas rimas são como que formas de interações múltiplas. Cada composição verte imagens de um sertão rico de belezas, que se transforma em jardim de cheiros, sabores e fartura quando a chuva cai no torrão esturricado. Mas, mesmo no chão seco e rachado, o poeta é capaz de haurir dali a beleza escondida. Trata-se de obra que nasce do espanto, aquele espanto filosófico. Como ele mesmo registrou: "Pra toda parte que eu óio vejo um verso se buli" O signo por excelência em Patativa parece ser o da esperança. Sua originalidade consiste ainda na capacidade de entrelaçamento, no encontro do homem sertanejo com a natureza. Nota-se, em sua obra, que as "falas da natureza" entram boca adentro e se revelam no canto entoado. Por isso, o significado das coisas e dos objetos parece aumentar, porque se relacionam uns com os outros. A própria característica de compor sempre em rimas expressa esse entrelaçamento. A poética de Patativa é uma voz capaz de tocar a existência desde a linguagem comum de todo dia e dos temas mais corriqueiros, haurindo daí a matéria-prima para sedimentar a vida de sentido. Desde o trabalho pesado na agricultura, no trato com a terra, as plantas, os bichos, Patativa gesta sua obra, tendo como primeira mídia seu próprio corpo, mídia viva, porque sua poética é voz. E voz aqui está para além do que se costuma se referir com o termo "oralidade". [...]pt_BR
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