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dc.contributor.authorPinheiro, Jéssica Pascoalino-
dc.contributor.authorBarros, João Paulo Pereira-
dc.date.accessioned2019-11-27T12:33:40Z-
dc.date.available2019-11-27T12:33:40Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationPINHEIRO, Jéssica Pascoalino; BARROS, João Paulo Pereira. Medidas socioeducativas e modos de subjetivação juvenis: a narrativa de história de vida como dispositivo de problematização da produção de sujeitos potencialmente perigosos. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47956-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Cearápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectJuventudept_BR
dc.subjectNarrativas de vidapt_BR
dc.subjectMedidas socioeducativaspt_BR
dc.titleMedidas socioeducativas e modos de subjetivação juvenis: a narrativa de história de vida como dispositivo de problematização da produção de sujeitos potencialmente perigosospt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEste trabalho integra uma pesquisa de Mestrado em psicologia articulada ao "Grupo de Pesquisas e Intervenções sobre Violência, Exclusão Social e Subjetivação" (VIESES-UFC). No tocante às conexões hegemonicamente produzidas entre violência urbana e juventude, destaque-se modos de subjetivação de jovens em cumprimento de medidas socioeducativas de meio aberto, habitualmente atravessados pelo signo da periculosidade. Nesse processo de produção de sujeitos potencialmente perigosos, a narrativa da história de vida tem, com frequência, constituído uma ferramenta que reitera processos de individualização com vistas a legitimar a culpabilização do sujeito por sua trajetória de vida. Produze-se, assim, a figura do “delinquente”, como demonstra Foucault em “A verdade e as formas jurídicas (1973)”; “Vigiar e Punir (1975)” e os “Anormais(1975)”. Considera-se tais processos de individualização como táticas de poder atualizadas e aprofundadas na lógica neoliberal. Em contrapartida, na perspectiva da pesquisa-intervenção sob o método cartográfico, as narrativas de história de vida serão aqui utilizadas como dispositivo de problematização da produção de territórios e juventudes perigosos. Objetiva-se desnaturalizar a aproximação entre juventude pobre e violência urbana, questionando a criminalização da juventude residente em contextos periféricos; explicitar a existência de políticas públicas na área da juventude com traços típicos do Estado penal, por seu cunho coercitivo-punitivo, que reforçam ortopedias sociais e a manutenção da figura do “delinquente”; evidenciar potencialidades do uso da narrativa de história de vida no âmbito da cartografia para enfocar modos de subjetivação e tecnologias de poder vigentes que legitimam processos de assujeitamento a partir de uma leitura individualizante da violência, própria dos processos de medicalização e judicialização da vida; possibilitar a construção de outros territórios existencias juvenis como resistências ético-estético-política.pt_BR
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