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dc.contributor.authorOrozco, Juan Pablo Calle-
dc.contributor.authorMelo, Ana Amélia de Moura Cavalcante de-
dc.date.accessioned2019-11-27T12:32:46Z-
dc.date.available2019-11-27T12:32:46Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationOROZCO, Juan Pablo Calle; MELO, Ana Amélia de Moura Cavalcante de. A palavra proibida: obstáculos e possibilidades das escritoras colombianas no século XIX (1853-1885). Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-graduação, 9)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47954-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Cearápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectColombiapt_BR
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.titleA palavra proibida: obstáculos e posibilidades das escritoras colombianas no século XIX (1853-1885)pt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta pesquisa tem como intuito descobrir as limitações sociais e culturais que enfrentaram as mulheres escritoras no século XIX e explicar os procedimentos de exclusão que operaram sobre seu discurso. Na primeira parte, explicam-se as formas de rejeição e separação por meio das quais a palavra da mulher foi afastada e reduzida. Os aparatos de saber que escrutavam o corpo feminino, que se interrogavam por seu comportamento e sua conduta legitimaram a ideia de ineptidão da mulher para expressar-se por si mesma. A consequência do exercício desse poder se reflete na proibição de contar, de dizer e enxergar o entorno através das palavras. No segundo tópico analisa-se a noção de literatura nacional enquanto dispositivo homogeneizador e unificador do sistema literário. Essa categoria, discutida profusamente nos jornais do período estudado, contém uma série de regras e diretrizes sobre a forma e os conteúdos que deviam levar-se em conta para narrar a nação. O objetivo geral deste apartado estriba em examinar as regras da literatura nacional. Finalmente, o último tópico diz ao respeito dos limites que impôs a cidade letrada à imprensa feminina e à literatura escrita por mulheres. Neste tópico, explica-se como as elites culturais conformaram instituições regulamentadas, tornaram-se donos da palavra, dominadores de um saber e de uma prática. Foram uma instância maior que designava, nomeava e instaurava as condições de produção cultural. Este saber letrado privilegiou determinados gêneros, obras e autores em detrimento de outros, assunto que redundou na marginalização das mulheres escritoras.pt_BR
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