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Tipo: TCC
Título: Apigenina reduz hipernocicepção inflamatória em camundongos.
Autor(es): Costa, Mylena Sabóia
Orientador: Lima, Vilma de
Coorientador: Melo, Iracema Matos de
Palavras-chave: Apigenina;Dor;Nociceptividade
Data do documento: 2019
Citação: COSTA, M. S. Apigenina reduz hipernocicepção inflamatória em camundongos. 2019. 30 f. TCC (Graduação em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.
Resumo: Apigenina (APG), um flavonoide encontrado abundantemente na camomila, possui efeitos ansiolíticos e anti-inflamatórios. Contudo, alguns dos seus mecanismos não são completamente compreendidos. Avaliou-se a atividade antinociceptiva da apigenina em animais. Foram utilizados 88 camundongos Swiss distribuídos em grupos não tratados (NT) e tratados com diclofenaco (DFC 10 mg/kg), morfina (5 mg/kg) ou APG (1, 3 e 9 mg/kg). A hipernocicepção foi avaliada nas fases neurogênica e inflamatória do teste de formalina, pelo teste Von Frey, amostras de tecidos plantares dos animais foram coletadas e analisadas por histologia, e na placa quente. Apenas a dose de APG (3 mg/kg) reduziu o tempo de lambedura da pata dos animais na fase inflamatória do teste da formalina, de maneira similar ao DCF ou morfina, o que é consistente com a redução da alodinia mecânica observada no teste de Von Frey nas 4ª e 24ª h após sensibilização por carragenina intraplantar. Quanto à fase inicial do teste de formalina, a APG, em nenhuma das doses utilizadas, alterou a nocicepção neurogênica, condizente com a ausência de efeitos antinociceptivos da APG no teste de placa quente, em comparação à morfina. Assim, sugere-se que a APG reduziu a hipernocicepção inflamatória em camundongos, independente de efeitos centrais.
Abstract: Apigenin (APG), a flavonoid abundantly found in chamomile, has anxiolytic and anti-inflammatory effects. However, its mechanisms are not fully understood. The antinociceptive activity of apigenin was evaluated. In animals eighty eight Swiss mice distributed in untreated (NT) and treated with diclofenac (DFC 10 mg / kg), morphine (5 mg / kg) or APG (1, 3 and 9 mg / kg) were used. The hypernociception was evaluated in the neurogenic and inflammatory phases of the formalin test, by the Von Frey test, plantar tissue samples from the animals were collected and analyzed by histology, and in the hot plate. Only the intermediate dose of APG (3 mg / kg) reduced the paw licking time of the animals in the inflammatory phase of the formalin test, similar to the DCF or morphine, which is consistent with the reduction of mechanical allodynia observed in the test of Von Frey on the 4 fourth and 24 fourth hour after intraplantar carrageenan sensitization. As for the initial phase of the formalin test, APG, at any of the doses used, altered the neurogenic nociception, consistent with the absence of antinociceptive effects of APG in the hot plate test, compared to morphine. Thus, it is suggested that APG reduced inflammatory hypernociception in mice independently of central effects.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47686
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