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dc.contributor.authorCarmo, Isabel Paz Sales Ximenes-
dc.contributor.authorReinaldo, Gabriela Frota-
dc.date.accessioned2019-11-11T17:02:05Z-
dc.date.available2019-11-11T17:02:05Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationCARMO, Isabel Paz Sales Ximenes; REINALDO, Gabriela Frota. Rosto e ausência em “os olhos sem rostos”, de Georges Franju. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9).pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47654-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Cearápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRostopt_BR
dc.subjectCinemapt_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.titleRosto e ausência em “os olhos sem rostos”, de Georges Franjupt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA um primeiro momento, o rosto é o representante por excelência de uma identidade pessoal. O sistema antropométrico de identificação policial elaborado pelo francês Alphonse Bertillon em 1879, antes da descoberta do DNA, tentava dar conta dos mínimos detalhes contidos no corpo e no rosto. Nesse âmbito, o rosto é um documento que revela história. Em outras instâncias, particularmente na vida cotidiana, ele também conta estórias: é lugar de performance, de ficção, de mistério, de estranhamento. Rostos se escondem nas máscaras sociais vestidas todos os dias. O filósofo italiano Giorgio Agamben nos alerta para a latente dialética do rosto, espaço de comunicabilidade, de expressão e abertura, de amor e de palavra; ao mesmo tempo de fechamento, de mistério, de abismo e de silêncio. Acima de tudo, o rosto é – parece ser – essencial ao reconhecimento mútuo e ao estabelecimento das relações sociais. Mesmo quando não se mostra (nas interações virtuais, por exemplo), ele se cria em nossa mente como elemento indispensável à constituição de uma cena imaginária povoada de personagens. Que ser poderia estar sem rosto? A partir deste questionamento, nosso projeto tem como objetivo, por meio da análise do filme “Os Olhos sem rosto”, do diretor francês Georges Franju, esboçar sentidos possíveis nas obras que apresentam sujeitos sem rostos. Após uma análise inicial, poderíamos concluir parcialmente que, notadamente a partir da modernidade, a noção do sujeito essencial se perde, atravessada pelas velocidades e urgências do cotidiano, tornando-se fragmentada e por vezes anônima. Tal despedaçamento pode ser vislumbrado em várias obras de arte. Agradecemos à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pela bolsa concedida para realização desta pesquisa.pt_BR
Aparece nas coleções:EPPG - Resumo de trabalhos apresentados em eventos

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