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dc.contributor.advisorRios, Kênia Sousa-
dc.contributor.authorGomes, Elane Cristina Rodrigues-
dc.date.accessioned2019-11-04T17:56:48Z-
dc.date.available2019-11-04T17:56:48Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationRodrigues, Elane Cristina Rodrigues Gomes. A lepra e a letra: escrita e poder sobre a doença na cidade de Belém (1897-1924). 2019. 234f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Programa de Pós-graduação em História, Fortaleza (CE), 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47397-
dc.description.abstractThis thesis was guided by the following question: In which way did different writings engage in power relations about the leprosy in the city of Belém between the final of the 19th and the beginning of the 20th centuries? Having as starting point a city erected by the letters, we have analyzed the writing of periodic papers, governmental reports, official letters, legislation, medical articles and the diary of Friar Daniel Rossini Samarate, in the attempt of observing the different perceptions over the disease and the remedial practices. From then, the research was oriented so as to understand how the newspapers built up fears upon the disease which allowed a very faint relation between the isolation and the charity, standing out the tension of the medical practice and the attitudes of a population once rejected and that had undergone various treatments for a disease that, although millennial, provoked restlessness and doubts among the aesculapius. Getting into the routine of the Tucunduba Asylum, by means of the writings of Friar Daniel Samarate, we aimed at approaching the several sociability net in the inside of the asylum, identifying whom were the inmates and their survival dynamics in the leprosarium, emphasizing the narrative of the sickened towards the way of how the leprosy got taking control of the body from the experience of time and pain, revealing by means of the writing of a diary the sensations produced by the disease and their restless attempts of cure.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLeprapt_BR
dc.subjectEscritapt_BR
dc.subjectRelações de poderpt_BR
dc.titleA lepra e a letra: escrita e poder sobre a doença na cidade de Belém (1897-1924)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta tese foi conduzida pela seguinte indagação: Como diferentes escritas travaram relações de poder sobre a lepra na cidade de Belém entre o final do século XIX e o início do XX? Tomando como ponto de partida uma cidade erguida pelas letras, buscouse analisar a escrita de periódicos, relatórios de governo, ofícios, legislação, artigos médicos e o diário de Frei Daniel Rossini Samarate, na tentativa de observar as diferentes percepções sobre a doença e suas práticas de remediar. A partir de então, a pesquisa foi guiada no esforço de compreender como os jornais construíram medos sobre a doença que permitiram uma relação muito tênue entre o isolamento e a caridade, destacando a tensão existente entre a prática médica e as atitudes de uma população que por vezes rejeitou e submeteu-se aos diversos tratamentos de uma doença que, apesar de ser milenar, provocava inquietação e dúvidas entre os esculápios. Adentrando o cotidiano do Asilo do Tucunduba, através da escrita de Frei Daniel Samarate, pretendeu-se abordar as diversas redes de sociabilidade no interior do asilo, identificando quem eram os internos e sua dinâmica de sobrevivência no leprosário, pondo ênfase na narrativa do doente em relação à forma como a lepra foi se apropriando do corpo a partir da experiência do tempo e da dor, revelando por meio da escrita de um diário as sensações produzidas pela doença e suas incansáveis tentativas de cura.pt_BR
dc.description.abstract-frLa problématique de cette thèse est la suivante: comment différentes écritures ont-elles établi des relations de pouvoir sur la lèpre dans la ville de Belém entre la fin du 19e siècle et le début du 20e siècle? Le point de départ pris en compte est celui d’une ville érigée par les lettres, on a cherché à analyser l’écriture de périodiques, de rapports du gouvernement, de dépêches, de la législation, d’articles médicaux et du journal intime de Frère Daniel Rossini Samarate, en essayant d’observer les différentes perceptions de la maladie et ses pratiques de remédiation. Dès lors, la recherche a été guidée par le but de comprendre comment la presse a engendré des craintes au sujet la maladie ce qui a créé une relation très ténue entre isolement et charité, en soulignant la tension existante entre la pratique médicale et les attitudes d'une population qui, parfois, a rejeté et s’est soumise aux divers traitements d'une maladie qui, malgré son millénarisme, provoquait des inquiétudes et des doutes parmi les médecins. Dans le cadre de la vie quotidienne de “ La colonie de lépreux du Tucunduba”, à travers l’écriture de Frère Daniel Samarate, on a eu l’intention d’examiner les différents réseaux de sociabilité au sein de l’asile, en identifiant les patients et leur dynamique de survie dans la colonie de lépreux, en privilégiant le témoignage du malade par rapport à la manière comme la lèpre s’appropriait le corps à partir de l'expérience du temps et de la douleur, révélant à travers l’écriture d'un journal intime les sensations produites par la maladie et ses tentatives inlassables de guérison.pt_BR
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