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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/4527
Tipo: | Dissertação |
Título: | Avaliação da reação do paciente durante a administração de anestesia local com seringa convencional ou com controle de punção |
Autor(es): | Costa, Raquel Campelo Ferreira da |
Orientador: | Moreira Neto, José Jeová Siebra |
Palavras-chave: | Anestesia Local;Dor;Ansiedade |
Data do documento: | 2012 |
Citação: | COSTA, R. C. F. da. Avaliação da reação do paciente durante a administração de anestesia local com seringa convencional ou com controle de punção. 2012. 51 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2012. |
Resumo: | A anestesia local, utilizada como procedimento de rotina em Odontologia para permitir a realização de um tratamento indolor, por si já apresenta algum grau de dor/desconforto ao paciente, contribuindo para aumentar o medo e a ansiedade no tratamento odontológico em crianças e adultos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a reação do paciente durante a anestesia local com seringa convencional e com um dispositivo que controla a punção inicial da agulha. Para tanto a amostra foi composta por 57 crianças, entre nove e 13 anos de idade, de ambos os gêneros, dividida por randomização em dois grupos: G1 e G2, de acordo com o dispositivo utilizado na primeira sessão: seringa convencional ou dispositivo com controle da punção inicial da agulha. A técnica anestésica utilizada foi a anestesia infiltrativa terminal no sulco vestibular da maxila. O mesmo operador, odontopediatra, anestesiou todas as crianças com os dois dispositivos perfazendo um total de 114 sessões anestésicas, sendo cada criança seu próprio controle. Ao final da segunda sessão anestésica solicitou-se que a criança escolhesse o dispositivo de preferência. A avaliação foi realizada utilizando-se os seguintes métodos: Dental Subscale of the Children’s Fear Survey Schedule CFSS-DS, média da frequência de batimentos cardíacos através do uso de um oxímetro de pulso, Escala Comportamental de Frankl, Escala de Ansiedade Facial, Escala Análoga Visual e Escala SOM (Som, Olhos e Movimentos), em quatro momentos do atendimento odontológico, previamente determinados: sala de espera (SE), cadeira odontológica (CO), início da anestesia (IA) e final da anestesia (FA). De acordo com os resultados 72% da amostra demonstrou baixo nível de ansiedade (CFSS-DS) e predominância do comportamento definitivamente positivo (Escala de Frankl) em todos os momentos avaliados (SE, CO, IA e FA) com os dois dispositivos. Não houve diferença estatisticamente significante (P> 0,05) nas médias de dor relatadas pelas crianças entre os dois dispositivos testados. No entanto, houve alta correlação entre dor e ansiedade relatadas pela criança (P< 0,0001) e entre a ansiedade relatada e a dor observada pela escala SOM (P=0,003). Apesar de não ter sido estatisticamente significante, houve maior preferência das crianças pelo dispositivo com controle da punção inicial da agulha. Concluiu-se assim que a utilização do dispositivo com controle da punção inicial da agulha não promoveu diferença na reação entre as crianças do presente estudo em relação à seringa convencional, quanto à dor/desconforto e à ansiedade. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/4527 |
Aparece nas coleções: | DCOD - Dissertações defendidas na UFC |
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