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dc.contributor.authorSOUZA, Eneida Maria de-
dc.date.accessioned2013-02-16T19:28:33Z-
dc.date.available2013-02-16T19:28:33Z-
dc.date.issued1989-
dc.identifier.citationSOUZA, E. M. (1989)pt_BR
dc.identifier.issn1018051-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/4518-
dc.descriptionSOUZA, Maria Eneida de. Relíquias da casa. Revista de Letras, Fortaleza, v. 14, n. 1/2, p.69-76, 1989.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista de Letras = www.revistadeletras.ufc.br/pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAndrade, Mário de, 1893-1945pt_BR
dc.subjectLiteratura brasileira - Séc. XX - História e críticapt_BR
dc.subjectModernismo (Literatura) - Brasilpt_BR
dc.titleRelíquias da casapt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO importante não é ficar, é viver"- inscrição da sexta série de fotografias e textos que compõem a Imagem de Mário -, reúne o fragmento da carta a Drurnrnond com a foto do escritor junto à parede da capela do sítio de Santo Antônio. Texto e imagem se associam, pelo efeito de montagem criado pela organizadora do volume, Telê P. Ancona Lopez, permitindo a leitura do paradoxo entre o desabafo da carta de 1924 e o projeto cultural de Mário - a construção e resgate da memória brasileira-, estampado nesta fotografia de 1945, época em que o autor congrega as qualidades de funcionário atuante do SPHAN e escritor consagrado. Inquietar-se com a luta entre a permanência da arte e a transitoriedade da vida - a eternidade e o provisório - revela uma das maiores contradições experimentadas pelo escritor, quando se percebe ter sido sua vida sempre pautada pelo compromisso de construir uma obra, ao lado do "deixar-se viver". O gesto simbólico de Mário, ao segurar a tábua da reconstrução da capela, janela aberta para o interior desconhecido e texto em ruínas, aponta para o mesmo gesto de quem escavou e retocou os resquícios dessa casa-memória nacional, na tentativa de enxergar, através das paredes toscas, a possibilidade de recuperá-la, com a ajuda da mão sensível do artesão e dos olhos atentos do teórico. Aliado a esse gesto, inclui-se a referência biográfica relativa à compra e futura doação do sítio de Santo Antônio ao SPHAN, que Mário comunica em cartas a Paulo Duarte e Rodrigo M. F. de Andrade. Essa atitude reveste-se portanto de alto nível simbólico, ao refletir a posição do escritor enquanto intelectual e homem público, dividido entre aspirações representativas para a compreensão desse texto no qual Mário ia-se transformando. Cito a carta a Paulo Duarte, de 30. IX. 44: "Vou comprar o sítio de Santo Antônio, do bandeirante capitão Fernão Pais de Barros, com a capela e tudo. Segunda-feira vou lá pra resolvet detalhes da compra. Compro, dôo uma parte com capela e casa-grande ao Brasil, que entrará na posse da doação da minha morte. Em compensação o SPHAN me nomeia conservador de tudo (já está tombado, você sabe), aliás já está restaurado e constrói em troca da doação, um pombal para mim. Pombal por ser só o absolutamente necessário, mas vai ser do modernismo, no alto fronteiro, e por enquanto week-endíssimo apenas" (1).pt_BR
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