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dc.contributor.authorSoares, Aline Rebouças Azevedo-
dc.contributor.authorVieira, Marcelo Dídimo Souza-
dc.date.accessioned2019-08-20T14:24:34Z-
dc.date.available2019-08-20T14:24:34Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationSOARES, Aline Rebouças Azevedo; VIEIRA, Marcelo Dídimo Souza. Entre o mítico e o mundano: um estudo das adaptações cinematográficas Iracema, a virgem dos lábios de mel (1979) e Iracema, uma transa amazônica (1974).-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44865-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Cearápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAdaptação Cinematográficapt_BR
dc.subjectCinema Nacionalpt_BR
dc.subjectIracemapt_BR
dc.titleEntre o mítico e o mundano: um estudo das adaptações cinematográficas Iracema, a virgem dos lábios de mel (1979) e Iracema, uma transa amazônica (1974).pt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEm 1979, no filme "Iracema, a virgem dos lábios de mel", Carlos Coimbra adaptou canonicamente para o cinema a índia virtuosa de José de Alencar, tida como mãe mítica do Brasil. Todavia, quatro anos antes, Jorge Bodanzky havia concebido em "Iracema, uma transa amazônica" (1974) uma Iracema mundana, com traços que a virgem dos lábios de mel jamais poderia ter, já que foi criada para estar próxima ao divino. Mais do que um romance indigenista, "Iracema" (1865) é parte de um projeto de mito fundação do Brasil, criado por Alencar, que via na figura do índio herói um legado digno de orgulho nacional. Esta dissertação em desenvolvimento aproxima e tensiona "Iracema, a virgem dos lábios de mel" (1979) e "Iracema, uma transa amazônica" (1974) a partir do projeto de fundação alencarino e da recriação de suas Iracemas. No primeiro capítulo, discutimos questões de interesse da adaptação cinematográfica, como os conceitos de tradução e transcriação, o paradigma da fidelidade, o luto na tradução e a questão da autoria. Para tanto, buscamos o auxílio do pensamento de Linda Hutcheon, Marcel Vieira, Julio Plaza, André Bazin e Robert Stam. Apresentamos, ainda, uma reflexão sobre as formações da imagem do índio na literatura brasileira após o Romantismo. No segundo capítulo investigamos a caracterização da Iracema de Alencar a partir dos traços de heroína mítica, sob a perspectiva do mito do paraíso, a partir dos estudos de Sérgio Buarque de Holanda. Também criamos paralelos entre as heroínas clássicas Pocahontas, Atala, (de François-René de Chateaubriand), Dido, Camila e Lavínia (da epopeia "Eneida", de Virgílio). No terceiro capitulo, traçamos o perfil da Iracema de Coimbra e da Iracema de Bodanzky, tencionando-as a partir de seus contrapontos. O quarto capítulo, em fase de desenvolvimento, irá tensionar as tramas dos filmes, considerando narrativa, escolhas estéticas, forma e conteúdo, tendo como foco a reconstituição do projeto alencarino.pt_BR
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