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Tipo: Artigo de Periódico
Título: A pegada hídrica das exportações agrícolas de Pernambuco
Título em inglês: The water footprint of agricultural exports of Pernambuco
Autor(es): Rocha, Sérgio Rodrigues
Studart, Ticiana Marinho de Carvalho
Palavras-chave: Recursos hídricos - Gerenciamento;Produtos agrícolas - Exportação;Water footprint;Water resource management;Virtual water;Agricultural exports
Data do documento: 2014
Instituição/Editor/Publicador: Revista de Geografia (UFPE)
Citação: ROCHA, S. R.; STUDART, T. M. de C. A pegada hídrica das exportações agrícolas de Pernambuco. Revista de Geografia, Recife, v. 31, n. 3, p. 190-210. 2014.
Resumo: Muitos países com escassez de recursos hídricos importam uma quantidade crescente de alimentos. Essa aquisição de produtos é, praticamente, equivalente à importação de água, que, de outra forma, seria demandada para a produção dos alimentos nos países compradores. O comércio mundial de alimentos pode poupar recursos hídricos, por intermédio de transferências de água virtual de países muito produtivos, em termos de utilização de água, para outros menos produtivos. A metodologia da pegada hídrica quantifica o volume total de água doce necessário à cadeia de produção, em diversos locais do mundo, dos bens e serviços consumidos por uma pessoa, uma região ou um país; sendo um indicador de apropriação dos usos diretos e indiretos desse recurso natural. Este trabalho calcula a pegada hídrica de produtos selecionados da pauta de exportação, de 1997 a 2010, do setor agrícola do estado de Pernambuco. O resultado obtido é muito expressivo (13,5 bilhões de metros cúbicos) para Pernambuco, que se localiza no semiárido brasileiro. Sob o ponto de vista da gestão de águas, a redução da pegada hídrica desse estado brasileiro, que apresenta graves problemas de escassez de água, pode ser conseguida por meio da utilização de novas técnicas agrícolas, que demandem menos recurso hídrico por quilograma produzido; bem como provoquem menos poluição ambiental.
Abstract: Many countries with water shortages import increasing quantities of food. This acquisition product is virtually equivalent to import water, which otherwise, would be sued for the production of foods in countries buyers. The world food trade can save water resources, through virtual water transfers from countries very productive, in terms of water use, to other less productive. The water footprint methodology quantifies the total volume of fresh water needed for the production chain, in various locations around the world, of the goods and services consumed by a person, a region or a country, being an indicator of ownership of this uses direct and indirect of this natural resource. This study calculates the water footprint of products selected from the list of exports, from 1997 to 2010, of the agricultural sector of the state of Pernambuco. The result is very significant (13.5 billion cubic meters) to Pernambuco, located in the Brazilian semiarid. From the point of view of water management, reducing the water footprint of the Brazilian state, which presents serious problems of water scarcity, can be achieved through the use of new agricultural techniques that require less water resource per kilogram produced; as well as cause less environmental pollution.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44744
ISSN: 0104-5490
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:DEHA - Artigos publicados em revista científica

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