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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Ser veritativo e ser temporal
Autor(es): Koch, Anton Friedrich
Palavras-chave: Verdade;Tempo;Sujeito;Fisicalismo;Wahrheit;Zeit;Subjekt;Physikalismus
Data do documento: 2012
Instituição/Editor/Publicador: http://www.filosofia.ufc.br/argumentos/
Citação: Koch, A. F. (2012)
Resumo: O presente artigo argumenta que o ser veritativo é essencialmente temporal ou que o ser temporal é apenas um outro aspecto deste mesmo ser. A cópula aparentemente atemporal – como, por exemplo, nas sentenças matemáticas – expressa um ser no modo “abstrativo”, i.e., num modo de conhecimento que abstrai de aspectos essenciais do real. Se aceitamos que a visão atemporal-matemática do real é secundária e advém do concreto, então a temporalidade da realidade concreta também é a marca originária do ser veritativo: o modo temporal originário da verdade é o presente, sendo que seu sentido fundamental é o manifestar-se no sentido de Heidegger, a a-letheia. Porém, como o presente é essencialmente interconectado com o passado e o futuro, a verdade desdobra-se em aspectos análogos aos modos temporais do passado e do futuro. O primeiro é o aspecto realista ou objetivo da verdade. O segundo apresenta seu aspecto pragmático ou justificativo. Destarte, resulta uma nova teoria tripartite da verdade, a qual explicita as duas vertentes mais fortes no debate atual sobre as teorias da verdade como aspectos integrais do fato e do conceito de verdade, cujo centro é o terceiro aspecto: o caráter fenomenal da verdade. Por este, o real, é originalmente e fundamentalmente direcionado a subjetividade finita no mundo: o fisicalismo que abstratamente constrói um olhar de lugar nenhum não pode ser a verdade sobre o real.
Abstract: Der Artikel argumentiert dafür, dass das veritative Sein wesentlich temporal verfasst ist oder dass beide nur verschiedene Aspekte des einen Seins darstellen. Dagegen stellt die anscheinend atemporale Kopula – wie sie z.B. in mathematischen Sätzen auftritt – einen „abstraktiven“ Modus des Seins dar, das heißt einen Modus der Erkenntnis, in dem wesentliche Aspekte des Realen ausgeblendet sind. Wenn man dagegen akzeptiert, dass die atemporal-mathematische Betrachtung des Realen sekundär und das Konkrete das Ursprüngliche ist, dann ist die Zeitlichkeit der Realität zugleich wesentliches Merkmal des veritativen Seins: Der ursprüngliche temporale Modus der Wahrheit ist die Gegenwart, und ihr grundlegender Sinn ist das Sich-Zeigen – im Heideggerschen Verständnis von a-letheia bzw. alethein. Allerdings ist die Gegenwart wesentlich verwoben mit der Vergangenheit und der Zukunft. Erstere stellt im Bezug auf die Wahrheit deren realistischen oder deren Objektivitätsaspekt dar, letztere ihren pragmatischen oder den Rechtfertigungsaspekt. So ergibt sich schließlich eine neue, dreigliedrige Wahrheitstheorie, die die zwei Haupströmungen der einschlägigen aktuellen Debatte als integrale Aspekte des Faktums und Begriffs der Wahrheit erklärt, in dessen Zentrum jedoch der dritt, der phänomenale Aspekt der Wahrheit steht. In diesem letzteren ist das Reale ursprünglich und grundlegend bezogen auf endliche, innerweltliche Subjektivität: Der Physikalismus, der abstrakt einen Blick von nirgendwo konstruiert, kann im präzisen Sinn nicht die Wahrheit über das Reale sein.
Descrição: KOCH, Anton Friedrich. Ser veritativo e ser temporal. Argumentos Revista de Filosofia, Fortaleza, v. 4, n. 7, p.7-18, 2012.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/4450
ISSN: 1984-4247
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