Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/44400
Tipo: | TCC |
Título: | Fauna Associada em um sistema de cultivo de ostra do mangue Crassostrea rhizophorae (GUILDING, 1828), na região de Fortim - CE |
Autor(es): | Aragão, Janisi Sales |
Orientador: | Lotufo, Tito Monteiro da Cruz |
Palavras-chave: | Ostra;cultivo |
Data do documento: | 2003 |
Citação: | ARAGÃO, Janisi Sales. Fauna Associada em um sistema de cultivo de ostra do mangue Crassostrea rhizophorae (GUILDING, 1828), na região de Fortim - CE. 2003. 45 f. Monografia (Graduação em Engenharia de Pesca) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2003. |
Resumo: | Os cultivos submersos funcionam como marambaias ou atratores artificiais atraindo diversas espécies que os usam como abrigo, alimentação, proteção etc, como é o caso dos cultivos de ostras, que abrigam diversos organismos conhecidos como "biofouling". Alguns destes organismos interferem no bom desenvolvimento da espécie cultivada, podendo ser predadores ou competidores, causando deformidades e até morte. As cracas, poliquetos, caranguejos, planárias etc. são alguns exemplos desses organismos. Os objetivos desse trabalho foram identificar a fauna associada ao cultivo de ostras localizado no município de Fortim-Ceará, relacionar os parâmetros ambientais com a abundância desses organismos e verificar os graus de associações e a diversidade das espécies. As amostragens para contagem e coleta dos animais, assim como a medição dos parâmetros ambientais foram realizadas quinzenalmente. Para a análise dos dados foram utilizados os métodos: correlação por postos de Spearman e diversidade de Shannon-Wiener. Foram encontradas 16 espécies, dentre elas Neanthes caudata (poliquetos), Thais haemastoma e Littorina flava (moluscos), os Mytella guyanensis (sururus) Panopeus occidentalis, Pachygrapsus transversus e Platypodia spectabilis (caranguejos) e as cracas (não identificado). Dos 12 grupos de organismos encontrados 25% foram considerados competidores, 33% predadores e 42% não foram classificados. A salinidade teve uma variação média de 20 a 38%0, a temperatura de 27 a 29,8 °C, o oxigênio dissolvido de 5,20 a 7,41 mg/L e a transparência de 70 a 140 cm. Análises dos dados mostraram uma correlação inversa entre as abundâncias absolutas das seguintes espécies com os seguintes parâmetros ambientais: littorina e oxigênio dissolvido (-0,9277), entre craca e transparência (-0,9248), craca e salinidade (-0,8991) e poliquetos e salinidade (-0,8435). 0 cálculo das correlações entre as abundâncias das espécies revelou uma possível associação entre as seguintes espécies: caramujo liso e octocoral (0,9761), sururu e octocoral (0,9469), sururu e caramujo liso (0,924) e poliqueto e craca (0,8375). Apesar dos dados não incluírem amostragens ao longo de todo o ano, foi possível detectar uma correlação entre H' e parâmetros ambientais com flutuação sazonal. Os indices de diversidade e riqueza de espécies (S) tiveram correlações diretas com transparência (0,7198 e 0,7012 respectivamente) e ainda uma correlação menos intensa entre H' e S com salinidade (0,6339 e 0,6338 respectivamente). |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44400 |
Aparece nas coleções: | ENGENHARIA DE PESCA - Trabalhos Acadêmicos |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2003_tcc_jsaragao.pdf | 5,52 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.