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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorBatista, Giulianne Bezerra-
dc.date.accessioned2019-07-30T13:34:24Z-
dc.date.available2019-07-30T13:34:24Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationBATISTA, Giulianne Bezerra. A retomada do jornalismo de opinião na imprensa brasileira: o caso da FOLHA DE S. PAULO (1989-2018). 2018. 104f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Instituto de Cultura e Arte, Pós-graduação em Comunicação, Fortaleza (CE), 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44233-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectJornalismopt_BR
dc.subjectMídia digitalpt_BR
dc.titleA retomada do jornalismo de opinião na imprensa brasileira: o caso da FOLHA DE S. PAULO (1989-2018)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrAs transformações no campo do jornalismo são potencializadas por alguns fenômenos da sociedade contemporânea, tais como: o aumento da oferta de entretenimento, o consumo personalizado de mídia e a polarização política. Assim, o mercado da informação passou a sofrer interferência do desenvolvimento tecnológico somado à austeridade econômica e fatores políticos. A principal mudança é a perda de centralidade do padrão catch-all de jornalismo a nível global. Se antes as características do jornalismo norte-americano – marcado pela independência partidária, lógica de mercado, alta circulação e expansão da profissionalização dos jornalistas – eram uma forte referência para fazer notícia, hoje há um retorno ao jornalismo de opinião, que ganha contornos advocatícios e de análise. Assim, percebe-se que o domínio do modelo liberal ao redor do mundo está em deterioração, especialmente no jornal impresso. Para verificar o enfraquecimento do padrão catch-all e do ideal de objetividade no Brasil, este trabalho propôs um estudo de caso do veículo de maior tiragem e circulação no país, a Folha de São Paulo. Fez-se uma avaliação estrutural por meio de Análise de Conteúdo no intuito de verificar as variações dos gêneros de texto (opinião e informação) em cinco anos eleitorais. O estudo consiste em perceber se, ao longo do tempo, os artigos voltados para a orientação opinativa do jornal impresso ganharam mais espaço entre 1989, 1994, 1998, 2002 e 2018. Neste sentido, uma semana construída foi criada para cada ano, buscando assim, uma amostra probabilística no que diz respeito à seleção das datas, além de garantir comparabilidade. Como resultado, a codificação dos 3642 artigos coletados nesse intervalo temporal identificou que houve uma redução significativa nos artigos de orientação informativa. Ao chegar em 2018, pela primeira vez, os artigos opinativos acumulam a maior porcentagem (36,88%) de todo o período analisado. Por sua vez, o mesmo ano apresenta a maior baixa de artigos de orientação informativa (63,12%). A aproximação das duas variáveis demonstra que há uma diminuição muito mais expressiva no segmento informativo do jornal, o que faz os artigos opinativos ganharem maior ou igual importância na composição de conteúdo das páginas de forma relativa, o que confirma a hipótese de perda da centralidade do padrão catch-all no jornalismo impresso brasileiro.pt_BR
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