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dc.contributor.advisorFreire, José Célio-
dc.contributor.authorCarvalho, Antônio Gregory Rocha-
dc.date.accessioned2019-07-15T18:27:22Z-
dc.date.available2019-07-15T18:27:22Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationCARVALHO, Antônio Gregory Rocha. Ética e psicologia analítica: articulações entre alteridade e psicologia em C. G. Jung e Emmanuel Lévinas. 2019. 99f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43602-
dc.description.abstractThe present study continues the research on the alterity and ethics in the psychologies initiated by Freire, admitting that the place of the Other is still an open question for the psychologies. Our problem thus translates into the fundamental Levinasian question about the place of the Other in Western thought that we address to Jung's analytical psychology, questioning to what extent the notion of ethics in Jung is traversed by the problem of the other. In this way, we proceed to a theoretical research articulating notions of the work of Jung and Emmanuel Lévinas. Our aim is to delimit the notion of ethics in Jung's Analytical Psychology and the role of alterity in this concept in articulation with the philosophy of radical alterity of Emmanuel Lévinas. We then proceed to the initial approach of the ethical problem for Jung, through which we identify the main concepts connected with this question - the problem of opposites, shadow, syzygy, self, unconscious and individuation - with which we work in view of a tentative interpretation for it. Afterwards, we discuss the articulation of these concepts with the Levinasian work, taking as a motto its concepts of God, Infinity and Face, and its philosophical branches more sensitive to the problem of otherness. Finally, our task is to pro-mote confrontation between the two perspectives, not to seek a synthesis, but to accentuate their proximities and their distances. In this way, we hope, in addition to seeking the objec-tives proposed here, to make evident the very manifest difference in this psychological dis-course before the Levinasian ethical debate. In fact, we seek to contribute to a scarce articula-tion in literature, that is, between Jung and Lévinas, and to the discussion of Jungian ethics. As a result, we find that, in Jung, ethics is a properly individual question, which cannot be solved by collective morality because it itself arises from the conflict between this moral code and individuality. Its resolution involves the openness and careful attention of the uncon-scious as psychic alterity and, therefore, must include the irrational factor. The Other, there-fore, marks his place in this psychology in both its concepts and its procedures. Moreover, the notion of the unconscious in this system denounces the limits of Western thought and implies scientific activity itself in the observation of this factor. Nonetheless, Jung distances himself from the notion of ethics as absolute responsibility for the Other as proposed by Lévinas, for he understands ethics as a consciously pursued relationship with psychic otherness in a dialec-tic with the social bond. The notion of responsibility in Jung, however, comes close to that of Lévinas, for he admits it as inescapable in front of the other as a psychic difference, in the foreground, and by the neighbor as a collectivity, secondly.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLévinaspt_BR
dc.subjectJungpt_BR
dc.subjectÉticapt_BR
dc.subjectPsicologia Analíticapt_BR
dc.subjectAlteridade radicalpt_BR
dc.titleÉtica e psicologia analítica: articulações entre alteridade e psicologia em C. G. Jung e Emmanuel Lévinaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO presente estudo continua a pesquisa sobre a alteridade e ética nas psicologias iniciada por Freire, admitindo que o lugar do Outro é ainda uma questão em aberto para as psicologias. Nosso problema se traduz, portanto, na pergunta levinasiana fundamental sobre o lugar do Outro no pensamento ocidental que endereçamos à psicologia analítica de Jung, questionando em que medida a noção de ética em Jung está atravessada pelo problema do outro. Deste mo-do, procedemos a uma pesquisa de cunho teórico articulando noções da obra de Jung e Em-manuel Lévinas. Nosso objetivo geral é delimitar a noção de ética na Psicologia Analítica de Jung e o papel de alteridade nesse conceito numa articulação com a filosofia da alteridade radical de Emmanuel Lévinas. Prosseguimos, para tanto, à abordagem inicial do problema ético para Jung através do que identificamos os principais conceitos ligados a essa questão – o problema dos opostos, sombra, sizígia, si-mesmo, inconsciente e individuação –, com os quais trabalhamos em vistas de uma provisória interpretação para ela. Após, detemo-nos a discutir a articulação destes conceitos com a obra levinasiana, tomando como gancho o seu conceito de Deus, de Infinito e de Rosto, e suas ramificações filosóficas mais afeitas ao problema da alte-ridade. Por fim, nossa tarefa é promover o confronto entre as duas perspectivas, não para bus-car uma síntese, mas para acentuar suas aproximações e seus distanciamentos. Esperamos assim, além de buscar os objetivos aqui propostos, tornar evidente a própria diferença mani-festa nesse discurso psicológico diante do debate ético levinasiano. Com efeito, buscamos contribuir para uma articulação escassa na literatura, isto é, entre Jung e Lévinas, e para a dis-cussão sobre a ética junguiana. Como resultado, encontramos que em Jung a ética é uma ques-tão propriamente individual, que não pode ser resolvida pela moral coletiva, devido a ela mesma advir do conflito entre este código e a individualidade. Seu encaminhamento envolve a abertura e a atenção cuidadosa do inconsciente como alteridade psíquica e, portanto, deve incluir o fator irracional. O outro, destarte, marca seu lugar nesta psicologia tanto em seus conceitos quanto em seus procedimentos. Além disso, a noção de inconsciente neste sistema denuncia os limites do pensamento ocidental e implica a própria atividade científica na obser-vação deste fator. No entanto, Jung distancia-se da noção de ética como responsabilidade ab-soluta pelo Outro como proposta por Lévinas, pois aquele entende a ética como uma relação conscientemente levada a termo com a alteridade psíquica numa dialética com o laço social. A noção de responsabilidade em Jung, no entanto, se aproxima da de Lévinas, pois a admite como inescapável diante do outro enquanto diferença psíquica, em primeiro plano, e pelo pró-ximo enquanto coletividade, em segundo.pt_BR
dc.title.enEthics and analytical psychology: articulations between alterity and psychology in C. G. Jung and Emmanuel Lévinaspt_BR
Aparece nas coleções:PPGP - Dissertações defendidas na UFC

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