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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/43046
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Ribeiro, Ana Cláudia Anibal | - |
dc.date.accessioned | 2019-06-25T14:23:49Z | - |
dc.date.available | 2019-06-25T14:23:49Z | - |
dc.date.issued | 2012 | - |
dc.identifier.citation | RIBEIRO, Ana Cláudia Anibal. “Personagens e orações antes da última partida”: memórias sobre os ritos fúnebres em Russas-CE (1930-1960). In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012. | pt_BR |
dc.identifier.isbn | 978 85 4200 096 2 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43046 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Expressão Gráfica; Wave Media | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Cerimônias fúnebres | pt_BR |
dc.subject | Vigília - Município de Russas-CE | pt_BR |
dc.subject | Responsabilidades com o morto - Município de Russas-CE | pt_BR |
dc.title | Personagens e orações antes da última partida: memórias sobre os ritos fúnebres em Russas-CE (1930-1960) | pt_BR |
dc.type | Artigo de Evento | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Os velórios de outrora eram demoradamente longos, envolvendo, na maioria das vezes, a vigília noturna, era comum aos participantes partilharem bebidas e alimentos, entre as orações e as exaltações aos feitos e qualidades do defunto. Os “comes e bebes” integrava a prática ritual do velório e tanto demonstrava o respeito ao morto quanto aumentava os laços de solidariedade da comunidade para com a família enlutada. Afora o silêncio na hora de comer, as emoções eram expressas livremente, sem os receios e medos de exposição que caracterizavam a atualidade, e, geralmente, mais intensas quando do momento de fechar o caixão para o cortejo. Neste ritual de comensalidade se expressava mais uma vez a presteza dos amigos da família, que cuidavam de tudo que pudesse contribuir para liberá-la de suas tarefas cotidianas, deixando-a mais livre possível para enfrentar a situação de luto que se instaurava a partir do momento da morte. O centro da narrativa está em perceber como o imaginário religioso significou para o cotidiano da morte no município de Russas-CE em meados do século XX. Cotidiano permeado por rezas e enterros que evidenciaram a construção de uma religiosidade. No Brasil do século XIX, a morte do indivíduo transformava-se em um momento especial, onde ritos e práticas religiosas eram realizados. O recebimento dos sacramentos, as vestes funerárias e os ofícios fúnebres (encomendação da alma, missa de corpo presente), eram realizados com o objetivo de empreender orações em intenção da salvação da alma do defunto. Os mortos nos seus funerais também eram alvos de um tratamento, que ia desde a preocupação com o vestuário aos cuidados com o caixão e a organização da casa e da igreja. Deste modo, em meados da década de 1930 em Russas, as cerimônias fúnebres (velório e o enterro do morto eram de responsabilidade das próprias famílias, que tinham a preocupação de limpar, vestir, encomendar o caixão e tomar as providências para o enterro. O defunto atravessava a noite na companhia de parentes e conhecidos, acompanhados por chás e cafés para os visitantes. [...] | pt_BR |
Aparece nas coleções: | DHIS - Trabalhos apresentados em eventos |
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