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dc.contributor.advisorBylaardt, Cid Ottoni-
dc.contributor.authorSousa, Francisca Liciany Rodrigues de-
dc.date.accessioned2019-06-25T13:45:09Z-
dc.date.available2019-06-25T13:45:09Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationSOUSA, Francisca Liciany Rodrigues de. A escrita clownesca de Clarice Lispector: contestações do fazer literário. 2019. 125f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará - Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43038-
dc.description.abstractThe final production of Clarice Lispector's writing, namely the one that emerged after 1973, presents a greater dedication to reflect the issues of writing, literature and language. According to literary criticism, such a characteristic would be in agreement with the current artistic moment, Postmodernism. However, this fact is more eloquent than it may seem at first glance. In more than a decade dedicated to research the work of the author, we‟ve realized an interesting behavior in relation to the voice that is heard in its texts. While we dedicated to the study, in previous stages, to analyze the tragicity present in the characters, it was possible to perceive that there is a comic tone in her writing, a voice that challenges and laughs at the whole process of writing and literature. A voice that laughs at itself. We aim with this research to verify the final production of Clarice Lispector, especially in what concerns this comic posture, to which we associate the figure of a clown, a character who produces laughter and melancholy by living on the tightrope of life and staging. For this, the present research built in from a bibliographic analysis is divided into three stages. In the first one, from authors such as Giorgio Agamben (2007) and Michel Foucault (2007), we perform a history of the period called postmodern, in order to explore the contending character existing in its root and thus, later, compare with that present in the Clarice Lispector‟s work, contextualizing its period of production. For better execution, we delimit in three particular contestations: the language, the relation between real and fictional and the values of the literary work. In a second moment, we explored the figure of the clown, its constitution and its history, to personify this humorous and answering spirit of the scriptural voice of Lispector. For this, we take as base the researches of George Minois (2003), Jaques Lecoq (2003), among others. Finally, we analyze the final Lispector production, focusing on two of the author's short stories: Onde estiveste de noite (1974), Via crucis do corpo (1974). In this stage, we analyze the clownish posture present in the texts and relate other critical studies on Clarice Lispector‟s writing, such as some works by Vilma Arêas (1991,2005) and Nilze Maria de A. Reguera (2006). We believe that the new perspective brought to the analysis of the contestations and literary questions present in the final production of Lispector leads to a greater understanding of the author's poetics and, in addition, clarifies questions (such as the clownish) in works still little explored by critics.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectClownpt_BR
dc.subjectContestaçãopt_BR
dc.subjectEscritapt_BR
dc.subjectPós-modernismopt_BR
dc.subjectEscrita, literatura e linguagempt_BR
dc.titleA escrita clownesca de Clarice Lispector: contestações do fazer literáriopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrA produção final da escrita de Clarice Lispector, a saber aquela surgida a partir de 1973, apresenta maior dedicação em refletir acerca das questões de escrita, literatura e linguagem. Segundo a crítica literária, tal característica estaria em concordância com o momento artístico em vigência, o Pós-modernismo. No entanto, esse fato é mais eloquente do que possa parecer à primeira vista. Em mais de uma década dedicados a pesquisar a obra da autora, percebemos um comportamento interessante em relação à voz que é ouvida em seus textos. Enquanto nos dedicávamos, em etapas anteriores, a analisar a tragicidade presente nas personagens, foi possível perceber que há um tom cômico em sua escrita, uma voz que contesta e ri de todo o processo de escrever e da literatura. Uma voz que ri de si mesma. Objetivamos com esta pesquisa verificar a produção final de Clarice Lispector, principalmente no que concerne a essa postura cômica, a que associamos a figura de um clown, personagem que produz o riso e a melancolia ao viver na corda bamba da vida e da encenação. Para tanto, esta pesquisa, de cunho bibliográfico, se divide em três etapas. Na primeira, a partir de autores como Giorgio Agamben (2007) e Michel Foucault (2007), executamos um histórico do período dito pós-moderno, a fim de exploramos o caráter contestador existente em sua raiz e assim, posteriormente, compararmos com aquele presente na obra clariceana, contextualizando seu período de produção. Para melhor execução, delimitamos em três contestações em particular: a linguagem, a relação entre real e ficcional e os valores da obra literária. Em um segundo momento, exploramos a figura do clown, sua constituição e seu histórico, para personificar esse espírito cômico e contestador da voz escritural de Lispector. Para tal, tomamos como base as pesquisas de George Minois (2003), Jaques Lecoq (2003), entre outros. Por último, analisamos a produção final de Lispector, com enfoque em duas obras de contos da autora: Onde estivestes de noite (1974), A via crucis do corpo (1974). Nessa etapa, analisamos a postura clownesca presente nos textos e relacionamos com outros estudos críticos sobre a escrita clariceana, como algumas obras de Vilma Arêas (1991,2005) e Nilze Maria de A. Reguera (2006). Cremos que a nova ótica trazida para a análise das contestações e indagações literárias presentes na produção final de Lispector leva ao maior entendimento da poética da autora e, além disso, esclarece questões (como o clownesco) em obras ainda pouco exploradas pela crítica.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGLE - Teses defendidas na UFC

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