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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorBrito, Fátima Saionara Leandro-
dc.date.accessioned2019-06-25T11:55:04Z-
dc.date.available2019-06-25T11:55:04Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationBRITO, Fátima Saionara Leandro. A loucura entre as ruas e o hospício: a modernização da cidade e a reinvenção do espaço urbano. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012.pt_BR
dc.identifier.isbn978 85 4200 096 2-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43025-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherExpressão Gráfica; Wave Mediapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectHistoriografia - Campina Grandept_BR
dc.subjectPersonagens sofredorespt_BR
dc.titleA loucura entre as ruas e o hospício: a modernização da cidade e a reinvenção do espaço urbanopt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrMudinho, Lucas Gusmão, Rainha Joana e tantos outros atores históricos da loucura, habitaram as ruas de Campina Grande - PB, redesenhando com o seu estar no mundo as calçadas desta cidade. Estes personagens marcaram época e se fizeram história para os memorialistas na década de 1940 e 1950. Vidas errantes de personagens sofredores que faziam das ruas o seu lar, que criaram relação de parentesco com aqueles que lhes davam uma ajuda, ou um afago. Sujeitos nômades, que apenas possuíam a fidelidade da sua mais íntima companheira – a loucura. É possível que, para esses atores, as ruas pudessem se constituir como esse mundo brumoso do qual fala Lima Barreto, quando do recordar de sua primeira entrada no hospício. As ruas podem ser comparadas a um manicômio a céu aberto, onde a exclusão era possível de ser vista, existindo apenas uma falsa harmonia, já que, nos discursos que circulavam em torno da loucura, estes sujeitos ainda não se constituíam como um perigo em potencial, não estando vinculados a sua identidade os signos da criminalidade, que anos depois estarão colados aos seus corpos, atuando como um dos motivos do enclausuramento. Esses atores transitavam com certa liberdade pelas ruas da cidade, eram alvos de apelidos, insultos, troças, mas também ganhavam cuidados, carinho, ajuda. Eram sujeitos que caminhavam por uma fronteira quase invisível, pois viviam à margem da sociedade dita normal, mas estavam ali, na esquina, na calçada, na lanchonete, ou seja, possuíam seu espaço de pertencimento e convivência em meio a esses outros personagens. [...]pt_BR
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