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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorMaciel, Dhenis Silva-
dc.date.accessioned2019-06-25T11:29:40Z-
dc.date.available2019-06-25T11:29:40Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationMACIEL, Dhenis Silva. O cólera em Maranguape – múltiplos olhares sobre a doença (1862). In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012.pt_BR
dc.identifier.isbn978 85 4200 096 2-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43024-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherExpressão Gráfica; Wave Mediapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCrescimento econômico -século XIXpt_BR
dc.subjectCólera - Cearápt_BR
dc.subjectEpidemia - Cólera - Cearápt_BR
dc.titleO cólera em Maranguape – múltiplos olhares sobre a doença (1862)pt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrDurante a segunda metade do século XIX a província cearense passava por um processo de crescimento econômico do setor de exportações de gêneros alimentícios, tal acontecimento se deu principalmente na região das chamadas serras verdes do entorno da capital Fortaleza. Novas vilas surgiram na região a partir do incentivo do poder público provincial. Entre elas estava Maranguape que em 1849 foi criada enquanto freguesia e em 1851 recebera a autonomia política em relação a Fortaleza para constituir-se como vila. A constituição da nova vila foi marcada por transformações de diversas ordens, inclusive no campo político quando houve a escolha de uma nova padroeira para a freguesia que se no inicio era dedicada a São Sebastião, nesse novo momento passava a ser Nossa Senhora da Penha – muito mais ligada aos novos produtores de café e cana de açúcar, produtos responsáveis pela nova onda de crescimento. Foi neste contexto de mudanças que a epidemia de cólera chegou a vila de Maranguape no ano de 1862. Isso, após sete anos de “atraso”. A primeira incursão do cólera no Brasil se deu no ano de 1855 e acabou passando a largo da província cearense, acometendo todos os seus vizinhos, mas deixando o Ceará ileso. Mesmo tendo várias vezes causado alvoroço a possibilidade de entrada da epidemia que era largamente anunciada aqui e ali, a província continuava escapando, até que em março de 1862, um homem vindo da Paraíba para a cidade de Icó foi identificado como o primeiro a padecer da doença em solo cearense. A doença percorreu o estado a passos largos. Em maio, Maranguape entrava na rota da epidemia. A peste fez milhares de vitimas ao longo de todo o estado, nas serras verdes tornou-se especialmente mortal. Maranguape e Pacatuba padeceram grandemente com o cólera. A morte vinha rápida e cruel. [...]pt_BR
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