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Tipo: Artigo de Evento
Título: A terra invade os assentados: a subjetivação como ato político nos assentamentos dos MST
Autor(es): Silva, Tiago Tavares e
Palavras-chave: Regime Militar no Brasil;Ditadura
Data do documento: 2012
Instituição/Editor/Publicador: Expressão Gráfica; Wave Media
Citação: SILVA, Tiago Tavares e. A terra invade os assentados: a subjetivação como ato político nos assentamentos dos MST. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012.
Resumo: No Brasil, depois de duas décadas de Regime Militar, novas formas de política começam a se desenhar no início dos anos 1980. A Lei de Anistia no ano anterior é um indício dessa reconfiguração a partir do enfraquecimento econômico, social e político dos governos militares. Outros valores passam a vigorar: no lugar de “ditadura”, de militares ou do proletariado, “democracia”. Era esse o fator de reorganização das esquerdas, de seus referenciais teóricos, mas, também componente do discurso da direita, de suas instituições oficiais, dos próprios militares na manutenção de alguns privilégios. A democracia era a própria lógica de funcionamento político no Brasil nos anos 1980. Em torno desse ideal – democracia- se formam no decorrer de toda a década de 1980 os partidos, como o Partido dos Trabalhadores (PT), as organizações sindicais nacionais, Central Única dos Trabalhadores (CUT), a própria Constituição Federal e os movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, no qual se centra esse trabalho: A opção desse aglomerado heterogêneo fundador do PT, que incluía muitos exmembros da luta armada, grupos e teóricos marxistas, é claramente pela democracia, pelo jogo político aberto no espaço público burguês e não mais pela revolução. (KUCINSKI, 2001, p. 182). Assim, nos anos finais do regime militar brasileiro, as famosas greves do ABC paulista mostravam não só a insatisfação popular com a ditadura, mais especificamente pelas demissões e cortes no salário devido às crises econômicas, mas também, em parte justamente por isso, sua fragilidade: as greves não enfrentaram grandes problemas com a repressão. [...]
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43021
ISBN: 978 85 4200 096 2
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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