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Tipo: Artigo de Evento
Título: Angola pernambucana? Os governos angolanos de João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros, e seus interesses na Capitania de Pernambuco, 1658 a 1666
Autor(es): Souza, Leandro Nascimento de
Palavras-chave: Colonização Portuguesa - África;Capitania de Pernambuco -1658 a 1666;Colônias Portuguesas
Data do documento: 2012
Instituição/Editor/Publicador: Expressão Gráfica; Wave Media
Citação: SOUZA, Leandro Nascimento de. Angola pernambucana? Os governos angolanos de João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros, e seus interesses na Capitania de Pernambuco, 1658 a 1666. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012.
Resumo: No inicio da ocupação portuguesa na África, a estratégia era usar o máximo de exploração econômica com o mínimo de ocupação territorial, com feitorias e fortalezas localizadas em pontos importantes na costa africana. Portugal manteve seu negocio negreiro, no século XVI e primeira metade do século XVII, negociando com os chefes tribais, através dos Pumbeiros, realizando várias alianças comerciais com tribos africanas. Com a união Ibérica iniciada em 1580, esse tipo de negociação não sofreu muitas mudanças, como explica Eduardo de Oliveira França “A exploração do Império pela burguesia portuguesa se fez, sobretudo, clandestinamente, graças ao tráfico de escravos que por meio dos asientos e das licenças lhe concedia a Coroa espanhola” (FRANÇA, 1997, p. 384). Nessas condições, o trato negreiro era feito de forma indireta, o tráfico de escravos dependia de terceiros para que o sistema continuasse ativo, inclusive dos próprios africanos fornecedores de escravos para os asientistas. Essa situação “confortável” se modificou com as invasões holandesas no Norte brasileiro em 1630, controlando a produção açucareira, e posteriormente a invasão da costa africana iniciada em 1637, controlando o fornecimento de escravos. A perda das colônias foi um dos motivos para a restauração portuguesa de 1640. As colônias portuguesas foram reconquistadas com iniciativas dos próprios colonos, tanto no Brasil quanto em Angola.[...]
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42974
ISBN: 978 85 4200 096 2
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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