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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/42956
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | A comissão e o rio: a comissão científica de exploração de 1859 e o Rio Jaguaribe |
Autor(es): | Santos, Paulo César dos |
Palavras-chave: | Flora e fauna - estudo;Século XIX - ciência e progresso |
Data do documento: | 2012 |
Instituição/Editor/Publicador: | Expressão Gráfica; Wave Media |
Citação: | SANTOS, Paulo César dos. A comissão e o rio: a comissão científica de exploração de 1859 e o Rio Jaguaribe. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012. |
Resumo: | Em 4 de fevereiro de 1859 aportava em Fortaleza a Comissão Científica de Exploração. Designada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro para realizar um estudo da fauna e flora nacional, catalogar e registrar o que fosse possível sobre cada lugar da nação brasileira e criar uma ciência nacional. Buscava-se a natureza exuberante, os costumes do povo, a riqueza da nação. E tudo isso precisava ser inventariado. Afinal de contas, o II Reinado se caracteriza pela tentativa centralizadora do poder/saber e a criação da primeira comissão de cunho científico do país é sintoma deste momento. O século XIX foi marcado pela “ciência” e o “progresso”, a formação dos Estados Nação e das potências imperialistas. Foi também um século de ajuste no cenário internacional. A América Latina despontava em seus conjuntos de nações queriam esquecer ou negar o seu passado de “colônia” e “atraso”. Era necessário construir um sentimento de pertença nacional, criar novas instituições e projeções históricas. No Brasil, após a proclamação da sua independência, em 1822, aconteceu a ampliação das fronteiras geográficas demarcadas e o surgimento do Estado Brasileiro. Contudo, esse país de proporção continental continuava esfacelado em termos de autoconhecimento, precisando criar elos de ligação entre os seus membros a fim de fundar uma nação. Voltar-se para o passado e encontrar nele as razões dessa nação seria de grande importância para construir um país que almejava estar em consonância com o progresso. A definição e a delimitação do território apareciam como condições essenciais para tal projeto pois assim como a tradição é a pátria no tempo, o território é a pátria no espaço (MAGNOLI, 1997, p.110). [...] |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42956 |
ISBN: | 978 85 4200 096 2 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | DHIS - Trabalhos apresentados em eventos |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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