Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/42818
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | Aspectos do modernismo dentro da tradição brasileira (1920-1930) |
Autor(es): | Silva, Sergiano Alcântara da |
Palavras-chave: | Modernismo;Dialética modernidade-brasilidade |
Data do documento: | 2012 |
Instituição/Editor/Publicador: | Expressão Gráfica; Wave Media |
Citação: | SILVA, Sergiano Alcântara da. Aspectos do modernismo dentro da tradição brasileira (1920-1930). In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012. |
Resumo: | O modernismo, sendo visto como um projeto maior do que o próprio modernismo, ou seja, como fato literário e cultural, tentando sanar todas as disparidades da condição de nação dependente, admitia para si uma situação que não era apenas dele, mas de toda a história cultural do Brasil. Nele podemos encarar o problema das possibilidades de uma cultura organicamente brasileira ou da civilização brasileira; é nesse sentido que o historiador, ao tratar do modernismo, deve proceder numa dialética constante com todo o complexo da cultura nacional referindo-o, social e historicamente, a uma “entidade moderna” ou, especificamente, a uma tradição brasileira marcada pela dialética modernidade-brasilidade. O desequilíbrio tectônico que o modernismo causou na literatura, na medida em que ousou, nos seus primórdios revolucionários e vanguardistas, desvincular-se desta tradição, comportou a maior audácia que a inteligência moderna tentou empreender contra a cultura estabelecida, quando toda a harmonia e o bocejo de uma literatura travestida de um sorriso amarelo da sociedade, já gerava o desconforto de testemunhar os impasses pelos quais o Brasil, ao modernizar-se sobre as fontes de arcaísmos, já não podia disfarçar. Entretanto, num determinado momento, os modernistas deixaram de pensar a literatura como expressão de uma sensibilidade nova, que se entendia com a fluidez moderna, desvirgulando-se tanto nas ruas quanto nos versos livres, apreendendo, como bem podemos ver nos primeiros escritos dos moços paulistas, a cidade cotidianamente numa linguagem que deveria condizer com o novo ambiente. Desde 1924 então o movimento volta a pensar no Brasil como uma entidade que só será moderna a partir da mediação da nacionalidade. (MORAES, 1978, p. 58) É esta volta que configura o modernismo dentro da tradição brasileira, ou seja, da tradição da nacionalidade. Entendemos essa tradição como aquilo que Abel Baptista identifica como a lei Brasil. [...] |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42818 |
ISBN: | 978 85 4200 096 2 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | DHIS - Trabalhos apresentados em eventos |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2012_eve_sasilva.pdf | 363,78 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.