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dc.contributor.advisorQuinderé, Paulo Henrique Dias-
dc.contributor.authorGomes, Juliana Yasmim Lopes-
dc.date.accessioned2019-06-17T13:41:48Z-
dc.date.available2019-06-17T13:41:48Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationGOMES, J.Y.L. (2018)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42738-
dc.descriptionGOMES, J.Y.L. A Compreensão do psicólogo sobre o processo de desinstitucionalização de pessoas com transtornos de mentais a partir dos serviços de atenção psicossocial de Sobral – ce. 2018. 46f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) - Universidade Federal do Ceará - campus Sobral, Sobral, 2018.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDesinstitucionalizaçãopt_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectAtenção psicossocialpt_BR
dc.titleA Compreensão do psicólogo sobre o processo de desinstitucionalização de pessoas com transtornos de mentais a partir dos serviços de atenção psicossocial de Sobral – ce.pt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.description.abstract-ptbrA Reforma Psiquiátrica Brasileira ganha força por volta do final dos anos 1970, período em que o país iniciava seu processo de redemocratização. A Reforma, por sua vez é incentivada por movimentos semelhantes que ocorriam ao redor no mundo que questionavam o modo de tratamento para as pessoas com transtornos mentais. Nessa perspectiva, é somente a partir da lei de n° 10.216 de 2001, que a Reforma Psiquiátrica irá ser regulamentada. Assim, com a lei supracitada há uma reorientação do modelo de saúde mental, surgindo então os modelos substitutivos em saúde mental como nova orientação de cuidado. Nesse trabalho, objetivamos se entender como os psicólogos compreendem o processo de desinstitucionalização de pessoas com transtornos mentais. Para a realização do estudo utilizamos da metodologia qualitativa, através de entrevistas semiestruturadas com psicólogos que atuem nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): CAPS Geral e CAPS-Ad no município de Sobral - CE. A entrevistas foram possíveis diante do parecer n° 2.897.649 do comitê de ética. Foram entrevistados 3 psicólogos, tendo a análise do discurso como método para o tratamento dos dados. Assim, notamos que os profissionais psicólogos compreendem o conceito de desinstitucionalização como promoção de autonomia. Percebemos que outro modo pelos quais os profissionais promovem a autonomia é através da atividade laboral, de modo que buscam parcerias para reinserção no mercado de trabalho. É mencionado ainda a presença de espaços no serviço em que os usuários possam participar de forma ativa no seu processo de saúde. Além disso, percebemos que os profissionais buscam promover a desinstitucionalização a partir de grupos no serviço, assim como também se utilizam do apoio matricial. Contudo, através dos discursos percebemos que os CAPS ainda possuem práticas institucionalizantes, ao exemplo o uso de medicamentos como modo de controle. Logo, notamos que há uma compreensão dos psicólogos sobre a desinstitucionalização e sua relação com as práticas cotidianas, porém vemos que essas práticas nos serviços que não se renovam e acabam por serem cristalizadas e instituídas como modelo de desinstitucionalização, assim como grupos sem necessariamente ter uma função terapêutica e a desvalorização dos atendimentos individuais, visando apenas o quantitativo de atendimentos. É apontado pelos psicólogos a necessidade de mudanças, de modo que apesar do CAPS ser um serviço com propostas que visem a desinstitucionalização acaba por seu cotidiano produzindo práticas institucionalizantes.pt_BR
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