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dc.contributor.authorCândido, Tyrone Apollo Pontes-
dc.date.accessioned2019-06-06T14:59:53Z-
dc.date.available2019-06-06T14:59:53Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.citationCÂNDIDO, Tyrone Apollo Pontes. Proletários das secas: (des)arranjos nas fronteiras do trabalho (1877-1919). In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 27., 22-26 jun. 2013, Natal (RN). Anais... Natal (RN): ANPUH, 2013. Tema: Conhecimento histórico e diálogo social.pt_BR
dc.identifier.isbn978 85 98711 11 9-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42509-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherANPUHpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectSeca - 1877 a 1879pt_BR
dc.subjectHistoriografia - Rio Grande do Nortept_BR
dc.titleProletários das secas: (des)arranjos nas fronteiras do trabalho (1877-1919)pt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrManuel Peixoto Lins residia em Pereiro, na fronteira leste do Ceará, próximo à província do Rio Grande do Norte. Junto com sua família enfrentou ao menos duas grandes secas no último quartel do século XIX. Na “memorável seca de 1877 a 1879”, foi levado a abandonar sua terra natal onde “dispunha de recursos suficientes para manter-se com sua família”. Esses recursos “extinguiram-se com a retirada”, tendo de enfrentar desde então “sacrifícios terríveis, lutando sempre com dificuldades”. A família de Manuel Peixoto Lins era numerosa, composta por quatorze pessoas; a maioria mulheres, incluindo “três órfãs de pai e mãe” que “educa desde tenra idade”. Suas aflições aumentaram quando, no ano de 1888, as chuvas não caíram. Perdeu “todos seus serviços” e, “como tal, a safra de suas lavras, donde sempre viveu e de cujos recursos mantinha com decência sua família”. Manuel Lins residia então no sítio Dourado, em Pacatuba, há poucos quilômetros de Fortaleza. Carente de recursos, procurou a recém-formada comissão de socorros públicos para rogar auxílios. Ao redigir sua petição, Lins julgou necessário atestar suas condições através de documento comprobatório assinado pelo vigário local, Pedro Leopoldo Feitosa. Este afirmou ser o suplicante um “paroquiano honrado”, de “bons costumes” e cumpridor das “leis da moral” cuidando da educação de sua família. Manuel Lins dizia aos membros da comissão de socorros “não poder retirar-se” mais uma vez, pois sua família, por ser “composta quase em sua totalidade por mulheres”, ficaria exposta a “transtornos irreparáveis” haja vista que qualquer serviço que viesse a contratar “não minoraria a falta de recursos”. [...]pt_BR
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