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dc.contributor.advisorMartins, Elizabeth Dias-
dc.contributor.authorLima, Francisco Wellington Rodrigues-
dc.date.accessioned2019-05-29T14:07:37Z-
dc.date.available2019-05-29T14:07:37Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationLIMA, Francisco Wellington Rodrigues. A representação da morte, do julgamento e da salvação no Teatro Medieval Português de Gil Vicente e seus aspectos residuais no Teatro Contemporâneo Brasileiro de Ariano Suassuna. 2018. 368f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42108-
dc.description.abstractThe work proposed here is to analyze the representation of death, judgment and salvation in the Portuguese medieval theater of Gil Vicente, and its residual aspects in the contemporary Brazilian theater of Ariano Suassuna. In the dramaturgy of their respective authors, thinking of God, of life, of the world, of sin, of death, of judgment after death, and of salvation for an eternal life of peace and harmony in the Hereafter was an act of great concern. The earthly life was troubled, full of traps of Evil, fleeting, tormented by bodily desires and complex in the face of the dogmas elaborated and spread by the Catholic Church during the Middle Ages. Thus we can observe both the Vincentian works (Trilogia das Barcas, Auto da Alma, Auto da História de Deus) and those of Ariano Suassuna (Auto de João da Cruz, Auto da Compadecida, Farsa da Boa Preguiça, As Conchambranças de Quaderna) death came to have a complex meaning in the process of Christianization, since the canons of the Catholic Church spread the idea of sin, virtue and sanctified life, as well as the fear of death. Thus, death in these authors would be a ritual of passage, a crossing in which man would be judged and saved for a Beyond of dignification beside God, the angels and saints or, judged and condemned to a world of darkness , sorrow, anguish, sorrow, and wailing beside the Devil and his demons, or else judged and condemned to a place of atonement for sins, waiting for salvation. In this context, the Christian man, both in Gil Vicente and in Ariano Suassuna, began to fight for his salvation, thus doing good deeds, repenting of his sins, doing penances and prayers, leaving in search of a sanctified life in churches, monasteries, deserts, forests, crusades, pilgrimages. All these actions of exemplary life symbolized, in the Middle Ages represented in Vincentian dramaturgy and, in the contemporary Suassuna proceedings, the journey towards a meeting of peace with God, and also the possibility of understanding oneself and living away from sins worldly, out of reach of the temptations of the Devil, seeking to do Good, to the Hereafter, to enjoy the divine virtues. The comparative study of the representation of death, judgment and salvation between the medieval work of Gil Vicente and the contemporary one of Suassuna is carried out by the bias of the Theory of Residuality, in view of this being a work of scrutinizing residues of mentality of a medieval period manifested in a crystallized, updated way, in the way of thinking evidenced in the Suassunian dramaturgy produced and staged in the full twentieth century.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectResíduospt_BR
dc.subjectMortept_BR
dc.subjectJulgamentopt_BR
dc.subjectMedievalpt_BR
dc.subjectGil Vicentept_BR
dc.subjectAriano Suassunapt_BR
dc.titleA representação da morte, do julgamento e da salvação no Teatro Medieval Português de Gil Vicente e seus aspectos residuais no Teatro Contemporâneo Brasileiro de Ariano Suassunapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrO trabalho aqui proposto consiste em analisar as representações da morte, do julgamento e da salvação no teatro medieval português de Gil Vicente, e os seus aspectos residuais no teatro brasileiro contemporâneo de Ariano Suassuna. Na dramaturgia dos respectivos autores, pensar em Deus, na vida, no mundo, no pecado, na morte, no julgamento após a morte e na salvação para uma vida eterna de paz e harmonia no Além, era um ato de grande preocupação. A vida terrena era conturbada, repleta de armadilhas do Mal, passageira, atormentada por desejos corporais e complexa perante os dogmas elaborados e difundidos pela Igreja católica durante a Idade Média. Assim, podemos observar tanto nas obras vicentinas (Trilogia das Barcas, Auto da Alma, Auto da História de Deus) quanto nas de Ariano Suassuna (Auto de João da Cruz, Auto da Compadecida, Farsa da Boa Preguiça, As Conchambranças de Quaderna) que a morte passou a ter um significado complexo no processo de cristianização, uma vez que os cânones da Igreja católica difundiram a ideia de pecado, de virtude e de vida santificada, bem como a do medo da morte. Dessa forma, a morte, nos referidos autores, seria um ritual de passagem, uma travessia em que o homem seria julgado e salvo para um Além de dignificações ao lado de Deus, dos anjos e santos ou, julgado e condenado a um mundo de escuridão, sofrimento, angústia, dor e lamentações ao lado do Diabo e seus demônios, ou ainda, julgado e condenado a um lugar de expiação dos pecados, à espera da salvação. Diante desse contexto, o homem cristão, tanto em Gil Vicente quanto em Ariano Suassuna, passou a lutar pela sua salvação, praticando assim, bons atos, arrependendo-se dos seus pecados, fazendo penitências e orações, partindo em busca de uma vida santificada em igrejas, mosteiros, desertos, florestas, cruzadas e peregrinações. Todas essas ações de vida exemplar simbolizavam, no medievo representado na dramaturgia vicentina e, residualmente na contemporaneidade dos autos de Suassuna, a caminhada para um encontro de paz com Deus e, ainda, a possibilidade de entender a si mesmo e de viver longe dos pecados mundanos, fora do alcance das tentações do Diabo, buscando fazer o Bem, para na eternidade, gozar as virtudes divinas. O estudo comparado da representação da morte, do julgamento e da salvação entre a obra medieval de Gil Vicente e a contemporânea de Suassuna é levado a efeito pelo viés da Teoria da Residualidade, tendo em vista ser este um trabalho de perscrutação de resíduos de mentalidade de uma época medieval manifestados de maneira cristalizada, atualizada, no modo de pensar evidenciado na dramaturgia suassuniana produzida e encenada em pleno século XX.pt_BR
dc.description.abstract-esEl trabajo que aquí se propone es analizar la representación de la muerte, el juicio y la salvación en el teatro medieval portugués Gil Vicente, y sus aspectos residuales de teatro contemporáneo brasileño Ariano Suassuna. En la dramaturgia de los respectivos autores, pensar en Dios, en la vida, en el mundo, en el pecado, en la muerte, en el juicio tras la muerte y en la salvación para una vida eterna de paz y armonía en el Más Allá, era un acto de gran preocupación. La vida terrena estaba conturbada, repleta de trampas del mal, pasajera, atormentada por deseos corporales y compleja ante los dogmas elaborados y difundidos por la Iglesia católica durante la Edad Media. Así, podemos observar tanto en las obras vicentinas (Trilogia das Barcas, Auto da Alma, Auto da História de Deus) como en las de Ariano Suassuna (Auto de João da Cruz, Auto da Compadecida, Farsa da Boa Preguiça, As Conchambranças de Quaderna) la muerte pasó a tener un significado complejo en el proceso de cristianización, ya que los cánones de la Iglesia católica difundieron la idea de pecado, de virtud y de vida santificada, así como la del miedo a la muerte. De esta forma, la muerte, en los referidos autores, sería un ritual de paso, una travesía en la que el hombre sería juzgado y salvo para un Más allá de dignificaciones al lado de Dios, de los ángeles y santos o, juzgado y condenado a un mundo de oscuridad , sufrimiento, angustia, dolor y lamentaciones al lado del diablo y sus demonios, o aún, juzgado y condenado a un lugar de expiación de los pecados, a la espera de la salvación. En este contexto, el hombre cristiano, tanto en Gil Vicente como en Ariano Suassuna, pasó a luchar por su salvación, practicando así, buenos actos, arrepentidos de sus pecados, haciendo penitencias y oraciones, partiendo en busca de una vida santificada iglesias, monasterios, desiertos, bosques, cruzadas, peregrinaciones. Todas estas acciones de vida ejemplar simbolizaban, en el medieval representado en la dramaturgia vicentina y, residualmente en la contemporaneidad de los autos de Suassuna, el caminar hacia un encuentro de paz con Dios y, aún, la posibilidad de entenderse a sí mismo y de vivir lejos de los pecados mundanos, fuera del alcance de las tentaciones del diablo, buscando hacer el bien, para no más allá, gozar de las virtudes divinas. El estudio comparado de la representación de la muerte, del juicio y de la salvación entre la obra medieval de Gil Vicente y la contemporánea de Suassuna es llevada a cabo por el sesgo de la Teoría de la Residualidad, teniendo en vista ser éste un trabajo de escrutación de residuos de mentalidad de mentalidad una época medieval manifestada de manera cristalizada, actualizada, en el modo de pensar evidenciado en la dramaturgia suassuniana producida y escenada en pleno siglo XX.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGLE - Teses defendidas na UFC

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