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dc.contributor.advisorBezerra, José Arimatea Barros-
dc.contributor.authorAragão, Francisco José Alves de-
dc.date.accessioned2019-05-28T18:55:11Z-
dc.date.available2019-05-28T18:55:11Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationARAGÃO, Francisco José Alves de. Ovinos e caprinos como hábitus alimentar na história dos sertões cearenses. 2012. 162f. Monografia (Graduação) - Universidade Federal do Ceará, Departamento de História, Curso de Graduação em História, Fortaleza, 2012.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42092-
dc.description.abstractThe present work is a historical research on the formation of a traditional food habit in the backlands of Northeast Brazil, that is, the habit of eating sheep and goat meat in Crateús, a region which belongs to the hinterland of Ceará. We structure this research into three parts, the first devoted to the History / Philosophy of Food from the beginning, showing the characteristics of the ontological objects "food" and "commensality," taking into account the conflicts between Nature and Culture. In the second part, we go through all cultural regions of Brazil, always focusing on the issue of food and commensality, in order to clarify the paths we call "Brazilian food pathways", which can be considered as elements that define the habitus of the people of a region. At the end of the work, we enter the world of food and cultural Brazilian Northeast, reaching the Hinterland region and, more specifically, Crateús, in Ceará, where we develop the practical part of this research. Our theoretical frameworks were composed by concepts of food and food culture, based on the historical-anthropological foundations, as well as ones of oral history, and finally by concepts of anthropological foundations of thick description and participant observation. Also, we borrow concepts like habitus, tradition and cultural reproduction, establishing a dialogue with the theoretical works of thinkers such as P. Bourdieu (habitus) E. Hobsbawm (tradition) and R. Williams (cultural reproduction). This research turns therefore to material culture, understood as immediate aspects of human survival related to daily life, such as food, housing, clothing, living standards, techniques and biological data. So we try to demonstrate, through the analysis of various data, whether there is a tradition, a habitus, based on certain animal sources. In case we find it is true, it is our goal to clarify the reason why and the way how this habitus settled, as well as the social dynamics that made and makes possible its maintenance.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectHábitos Alimentares - Crateús (CE)pt_BR
dc.subjectCulinária - Crateús (CE)pt_BR
dc.subjectAlimentação - Crateús (CE)pt_BR
dc.subjectCaprino - Crateús (CE)pt_BR
dc.subjectOvino - Crateús (CE)pt_BR
dc.titleOvinos e caprinos como hábitus alimentar na história dos sertões cearensespt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.description.abstract-ptbrO presente trabalho trata de uma pesquisa histórica sobre a formação de um hábito alimentar tradicional no Sertão do Nordeste Brasileiro. Trata-se do hábito alimentar/ comensal de ovinos e caprinos na área do Sertão de Crateús, microrregião inserta na Mesorregião dos Sertões Cearenses. Estruturamos a presente pesquisa em três partes, sendo a primeira dedicada à História/ Filosofia da Alimentação desde os primórdios, evidenciando as características ontológicas dos objetos “alimento”, “comida”, “alimentação”, “comensalidade”, em meio aos embates travados entre Natureza versus Cultura. Na segunda parte, percorremos todas as regiões culturais brasileiras, focando sempre a questão da alimentação e da comensalidade, de modo a aclarar os percursos que denominamos “percursos alimentares brasileiros”, sendo estes os sedimentadores dos hábitus comensais do povo de uma região. Na parte final do trabalho, adentramos no mundo cultural e alimentar do Nordeste Brasileiro, chegando até a região do Sertão e, mais especificamente, à microrregião do Sertão de Crateús, no Ceará, onde desenvolvemos a parte prática da presente pesquisa. Nossos marcos teóricos foram compostos por conceitos de comida, alimento e cultura alimentar, na perspectiva histórico-antropológica; fundamentos da história oral; e de fundamentos antropológicos de descrição densa e de observação participante e cotidiana. Também tomamos emprestados conceitos como hábitus, tradição e reprodução cultural, estabelecendo um diálogo teórico com as obras de pensadores como P. Bordieu (hábitus), E. Hobsbawm (tradição) e R. Williams (reprodução cultural). Esta investigação se volta, portanto, para a cultura material, entendida como aspectos imediatos da sobrevivência humana, da vida cotidiana, dentre os quais se destacam a alimentação, a moradia, o vestuário, os níveis de vida, as técnicas e os dados biológicos. Assim, procuramos demonstrar, a partir da análise de vários dados, se existe uma tradição, um hábitus alimentar tendo como base certos animais e, em existindo, o “por que” e o “como” se estabeleceu, se conformou essa tradição, bem como a dinâmica social que a tornou e torna possível a sua manutenção.pt_BR
Aparece nas coleções:HISTÓRIA-BACHARELADO - Monografias

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