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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/4199
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Coelho , Helena Lutéscia Luna | - |
dc.contributor.author | Veneranda, Ana Lucia Feitosa | - |
dc.date.accessioned | 2012-12-17T13:52:20Z | - |
dc.date.available | 2012-12-17T13:52:20Z | - |
dc.date.issued | 2006 | - |
dc.identifier.citation | VENERANDA, A. L. F. Uso de medicamentos potencialmente nefrotóxicos em pediatria : prevalência, fatores de risco e prevenção. 2006. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2006. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/4199 | - |
dc.description.abstract | Kidneys are vulnerable to chemical agent-induced injuries. Children (neonates and infants) are a particular at risk age group because they have renal functions less developed than that of adults. The exposure of children to medicines considered to be nephrotoxic agents - namely the aminoglycosides, nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) and angiotensin converting enzyme (ACE) inhibitory drugs - should be avoided whenever possible. Hospitalized children are pointed out to be the group at greatest risk of nephrotoxicity due to their high level of exposure to these medicines as well as the frequent and improper use of non standardized medicines in this age range. To determine the prevalence of use of potentially-nephrotoxic drugs (PND) and the frequency of concomitant risk factors in hospitalized children younger than 2 years old in a medical ward in a pediatric hospital in Fortaleza, Brazil. A prospective, observational, follow-up study was developed. All children younger than 2 years old admitted to the general ward were included and followed-up. Sociodemographic data, pathological and pharmacotherapeutic antecedents were recorded, as well as information about the use of drugs and the attendance of risk factors for nephrotoxicity associated with aminoglycosides, NSAID and ACE inhibitors. Also, the occurrence of adverse events was identified. Data was taken from medical records and interviews with the mothers of the children. Statistical analysis involved cumulative frequency, cumulative percentage, central tendency measures, Student “t” test and ANOVA. During the study period (September/2005 to March/2006), 120 admissions were recorded. Three patients were excluded because of incomplete data. The results represented 117 admissions that affected 103 different children. The prevalence of the use of PND was 96,6%. A total of 1065 drugs were used, 69% with potential intrinsic nephrotoxicity based on available literature. The mean number of PND used was 6,3 ± 4,0 per patient. The PND most frequently used were: metamizole (10,1%), ranitidine (6,2%) and prednisone (5,1%). Around 18% of children used aminoglycosides, 65,8% and 4,3% had taken NSAID and ACE inhibitory drugs respectively. A total of 368 risk factors for nephrotoxicity were detected (3,5±1,8 risk factors/patient). The most frequent factors were: the use of at least one PND (30,7%), the use of 2 or more PND (28,3%) and the use of NSAID concomitantly with that of potassium-rich salt substitutes(10%).The PND use was considered high when compared with published data from this studied age group. The frequency of risk factors for nephrotoxicity also reached considerable levels. It would be important to know if there exist safer therapeutic alternatives and what preventative measures could be adopted in each case. The contribution of a clinical pharmacist to a safe pharmacotherapy for hospitalized children would be a strategy for reducing PND-associated risk. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Uso de Medicamentos | pt_BR |
dc.subject | Toxicidade de Drogas | pt_BR |
dc.subject | Insuficiência Renal | pt_BR |
dc.title | Uso de medicamentos nefrotóxicos em pediatria : prevalência, fatores de riscos e prevenção | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Os rins são bastante vulneráveis a danos produzidos por agentes químicos. Dentre as substâncias nefrotóxicas estão os medicamentos, os quais merecem destaque devido à ampla exposição aos mesmos. Alguns grupos, como aminoglicosídeos, antiinflamatórios não-esteroidais (AINE) e inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) são muito conhecidos pelo seu potencial nefrotóxico intrínseco. As crianças menores (neonatos e lactentes) são dignas de atenção especial no que se refere a essa questão, porque freqüentemente usam medicamentos e, além disso, a capacidade funcional de seus rins é menor do que a dos adultos. A melhor maneira de tratar a questão da nefrotoxicidade é prevenindo-a. Determinar a prevalência de uso de medicamentos potencialmente nefrotóxicos (MPN) e observar a presença de condições que favorecem ao desenvolvimento da nefrotoxicidade (fatores de risco) em crianças menores de dois anos de idade internadas em enfermaria geral de um hospital pediátrico em Fortaleza – Brasil. Estudo observacional, prospectivo, de seguimento de pacientes. Todas as crianças menores de dois anos admitidas na enfermaria “E” foram incluídas e monitorizadas. Informações sociodemográficas, antecedentes patológicos e farmacológicos foram registrados, bem como informações sobre o uso de medicamentos, presença de fatores de risco para nefrotoxicidade associada a aminoglicosídeo, AINE e IECA, e ocorrência de eventos adversos. Os dados foram coletados dos prontuários médicos e através de entrevista com os responsáveis pelas crianças, sendo analisados estatisticamente usando medidas de freqüência, tendência central e os testes “t” de Students e Anova. Durante o período de estudo (setembro/2005 a março/2006), ocorreu um total de 120 admissões na enfermaria; três dos pacientes foram excluídos do estudo porque tinham dados incompletos. Os resultados se referem a 117 admissões correspondentes a 103 crianças. A prevalência de uso de MPN foi de 96,6%. Do total de 1065 itens de prescrição consumidos, 68,6% tinham potencial nefrotóxico intrínseco. O número médio de MPN utilizados foi 6,3 ± 4,0 por paciente. Dentre os MPN mais usados estavam: dipirona (10,1%), ranitidina (6,2%) e prednisona (5,1%). Dois por cento das crianças usaram aminoglicosídeos, 7,3% usaram AINE e 0,8% utilizaram IECA. Foram detectados 368 fatores de risco para nefrotoxicidade, com uma média de 3,15 ± 1,8 fatores de risco/paciente. Os fatores de risco mais freqüentes foram: uso de, no mínimo, um MPN (30,7% do total de fatores); uso de 2 ou mais MPN concomitantemente (28,3%) e o uso de AINE concomitante ao uso de suplementos de potássio (10%). O uso de MPN na faixa etária estudada foi considerado elevado. A freqüência de fatores de risco para nefrotoxicidade também ocorreu em níveis preocupantes. Seria importante conhecer se existiam alternativas mais seguras em cada caso e que medidas preventivas poderiam ser adotadas. A inclusão do farmacêutico clínico na atenção a crianças hospitalizadas seria uma estratégia com grande potencial de impacto na redução de riscos associados aos MPN. | pt_BR |
dc.title.en | Use of potentially-nephrotoxic drugs in pediatic patients : prevalence, risk factores and prevention | pt_BR |
Aparece nas coleções: | DFAR - Dissertações defendidas na UFC |
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