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Tipo: Dissertação
Título: Desenvolvimento e carcterização do extrato de erythrina velutina para o tratamento de doença neurodegenerativa
Título em inglês: Development and characterization of extract from erythrina velutina for the treatment of neurodegenerative disease
Autor(es): Silva, Aline Holanda
Orientador: Leal, Luzia Kalyne Almeida Moreira
Palavras-chave: Compostos Fenólicos;Antioxidantes
Data do documento: 2012
Citação: SILVA, A. H. Desenvolvimento e caracterização do extrato de Erythrina velutina para o tratamento de doença neurodegenerativa. 2012. 113 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2012.
Resumo: Dentre as espécies do gênero Erythrina (Fabaceae), duas conhecidas popularmente como mulungu, E. velutina e E. mulungu, tem comprovado interesse social e econômico para o Brasil. E. mulungu ocorre no Sudeste, pertence à Relação Nacional de Plantas de Interesse para o SUS (RENISUS). Já E. velutina é uma árvore amplamente utilizada no Nordeste, cuja casca do caule é utilizada tradicionalmente no tratamento da ansiedade, agitação e insônia. Contudo, não existe um produto farmacêutico com qualidade agregada e estudos farmacológicos dessa espécie para justificar seu uso medicinal. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi realizar o desenvolvimento e o controle de qualidade do extrato de Erytrhina velutina e investigar as atividades antioxidante e neuroprotetora, visando seu emprego no tratamento de doença neurodegenerativa, como a Doença de Parkinson (DP). Inicialmente, foi validado método espectrofotométrico para dosagem de fenóis totais (FT) em produtos derivados de E. velutina, sendo este específico, linear, preciso, exato e robusto. Foi estabelecido o método de preparação (estufa com circulação e renovação de ar – 80°C; 24h) e especificações para o controle da droga vegetal. O extrato etanólico de E. velutina (EEEV) produzido por percolação foi caracterizado quando ao teor de FT (155,14 ± 3,31 µ EAG/mg de extrato) e perfil cromatográfico por CLAE-DAD (Fenóis: hesperidina - Tr: 18,8 min; abssinina - Tr: 22,9 min; homoesperidina Tr: 31,2 min; ácido rizônico (AR) - Tr: 32,1 min e sigmoidina C - Tr: 38,6 min). O EEEV não mostrou citotoxicidade no teste do MTT, mas aumentou (EEEV: 100 e 200 µg/mL) a atividade da LDH em neutrófilo humano. Em células 9L/lacZ, o EEEV (100, 400, 1000 mg/mL) reduziu significativamente a viabilidade celular, teste MTT. EEEV (0,0025 – 1 µg/mL) e AR (0,0025 – 1 µg/mL) não foram citotóxicos e inibiram parcialmente a neurotoxicidade induzida por 6-OHDA em células SH-SY5Y, modelo experimental de DP, observada pela redução significativa dos níveis de nitrito/nitrato. Na avaliação do potencial antioxidante, testes DPPH e NBT, o EEEV (10 – 200 µg/mL) apresentou atividade sequestradora de radicais livres no teste DPPH. Os resultados obtidos no presente estudo permitiram definir as condições ideais de preparação da droga vegetal e do extrato, os quais foram caracterizados, incluindo validação de método analítico e avaliação farmacológica, comprovando o potencial antioxidante e neuroprotetor do EEEV e AR.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/4174
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