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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorMoraes, Kleiton de Sousa-
dc.date.accessioned2019-05-10T15:20:47Z-
dc.date.available2019-05-10T15:20:47Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationMORAES, Kleiton de Sousa. Um autor para seduzir. Para aprender a arte do amor e da leitura, com Don Juan de Botafogo. In: CARVALHO, Daniel Alencar de; OLIVEIRA, Gilberto Gilvan Souza; BRAÚNA, José Dércio; ALMEIDA NETO, José Maria (orgs.). Em torno da narrativa. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2019. p. 110-119.pt_BR
dc.identifier.isbn978 85 420 1373 3-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/41553-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherExpressão Gráfica e Editorapt_BR
dc.subjectO Jornal do Commerciopt_BR
dc.subjectMembros da família de Manoel Boaventura Lacerdapt_BR
dc.subjectResidência da elitept_BR
dc.titleUm autor para seduzir. Para aprender a arte do amor e da leitura, com Don Juan de Botafogopt_BR
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.description.abstract-ptbrEm 06 de fevereiro de 1923, o Jornal do Commercio publicava nota de um juiz de direito da comarca de Rio Bonito, no Rio de Janeiro, que convocava os membros da família de Manoel Boaventura Lacerda para a repartição de bens – já que o falecido não deixou testamento ou herdeiros conhecidos. Tal formalidade não parecia ser muito comum, ainda mais num jornal prestigioso da capital carioca, o que nos faz imaginar ser o morto alguém de alguma posse e, sobretudo, um homem que – não possuindo herdeiros publicamente conhecidos – morava sem familiares em sua casa. Dentre os curiosos bens que o morto deixara, constava uma peneira de arame “nova”, um relógio de metal com cronômetro, uma lata com chocolate, três ceroulas de algodão, um motor de dentista (teria sido Manoel um dentista?) e um único livro. O livro talvez nos desse pistas daquele homem solitário, que, pelo conteúdo da publicação, era interessado na arte do flerte, isso porque o livro que deixava para um possível herdeiro era o Manual do Namorado, escrito por certo Don Juan de Botafogo e publicado pela Livraria Quaresma (Jornal do Commercio, 1923, p. 7). Ter uma publicação como essa não era algo incomum nas residências da elite letrada brasileira da primeira metade do século XX. Dezenas de manuais pululavam nas prateleiras das livrarias ensinando o leitor como ser um chauffeur, como ser um padeiro, como ler o rosto das pessoas e de como ser um bom namorado. A Livraria Quaresma era, de longe, o selo editorial que mais ajudou a difundir esse tipo de literatura, digamos, não canônica. Livros com teor prescritivo eram também uma resposta editorial para o desejo de alguns grupos da elite letrada de modernizar-se e, como se dizia à época, “civilizar-se”.[...]pt_BR
Aparece nas coleções:PPGH - Capítulos de livro

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