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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorCarvalho, Daniel Alencar de-
dc.contributor.authorOliveira, Gilberto Gilvan Souza-
dc.contributor.authorBraúna, José Dércio-
dc.contributor.authorAlmeida Neto, José Maria-
dc.date.accessioned2019-05-10T12:29:27Z-
dc.date.available2019-05-10T12:29:27Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationCARVALHO, Daniel Alencar de; OLIVEIRA, Gilberto Gilvan Souza; BRAÚNA, José Dércio; ALMEIDA NETO, José Maria. (Orgs). Em torno da narrativa. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2019. 200p.pt_BR
dc.identifier.isbn978 85 420 1373 3-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/41541-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherExpressão Gráfica e Editorapt_BR
dc.subjectLivropt_BR
dc.subjectProdução Científicapt_BR
dc.titleEm torno da narrativapt_BR
dc.typeLivropt_BR
dc.description.abstract-ptbrOnde começa um livro? Eis, em princípio, uma pergunta sem grande sentido de ser. Não se carecerá de demasiadas acrobacias cognitivas para se responder que um livro começa em sua primeira linha textual. Bem poderia ser. Todavia, há que se espiar um tanto mais. Para olhar, ver, reparar que um texto, quando dado em circulação, raro se faz nudamente. Para ir pelo mundo, um texto costuma apresentar-se (minimamente que o seja) trajado para a ocasião. Apresenta-se ele, em geral, com o acompanhamento de certo número de produções, verbais ou não, como um nome de autor, um título, um prefácio, ilustrações, que nunca sabemos se devemos ou não considerar parte dele, mas que em todo caso o cercam e o prolongam, exatamente para apresentálo, no sentido habitual do verbo, mas também em seu sentido mais forte: para torná-lo presente, para garantir sua presença no mundo, sua “recepção” e seu consumo, sob a forma, pelo menos hoje, de um livro. (Genette, 2009, p. 9, itálicos no original) Em torno da narrativa é o título deste livro. Sua presença no mundo não começa aqui, nestas linhas. Já antes delas há outras palavras, com seus usos e convenções: página de abertura, folha de rosto, informe catalográfico, dados de autoria, etc. Se bem reparou o leitor, na página primeira deste livro circulam palavras no entorno de seu nome. Palavras das fronteiras da história e palavras de narrativas doutros reinos. Palavras que dizem de vestígios, de tempo, de vida, de esquecimento, de revisão, de escrita. Palavras do dito (é uma narrativa que chegou até nós) pai da história, do dito (é uma narrativa que no tempo se vem perpetuando) primeiro romancista moderno, e palavras de um dito (é como afirmam seus estudiosos) reescritor irônico, leitor dos dois primeiros. Palavras de Heródoto, de Cervantes, de José Saramago. Palavras-vestíbulo, postas nessa “zona indecisa”, lugar-entre o que é conteúdo (o corpo textual que constitui a obra) e o que é continente (aparato exterior, vestes da escrita), uma zona não só de “transição”, mas também de “transação: lugar privilegiado de uma pragmática e de uma estratégia, de uma ação sobre o público”, ação essa visando a uma “leitura mais pertinente – mais pertinente, entenda-se, aos olhos do autor [ou autores] e de seus aliados.” (Genette, 2009, p. 10). [...]pt_BR
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