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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/41425
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Carvalho, Francisco Gilmar Cavalcante de | - |
dc.date.accessioned | 2019-05-06T19:34:53Z | - |
dc.date.available | 2019-05-06T19:34:53Z | - |
dc.date.issued | 1996 | - |
dc.identifier.citation | CARVALHO, Francisco Gilmar Cavalcante de. Patativa do Assaré: memória e poética. Revista Moara, Belém (PA), v. 5, p. 93-99, abr./set. 1996. | pt_BR |
dc.identifier.issn | 0104-0944 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/41425 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Revista Moara | pt_BR |
dc.subject | Patativa do Assaré | pt_BR |
dc.subject | Memória | pt_BR |
dc.subject | Poética | pt_BR |
dc.title | Patativa do Assaré: memória e poética | pt_BR |
dc.type | Artigo de Periódico | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Falar da capacidade de rememoração de Patativa associa-se ao prodigioso. Evoca o jovem espanhol, de 21 anos, que era capaz, em 1446, de recitar de cor a Bíblia inteira, Nicolas de Lyre, os escritos de Santo Tomás, Alexander of Rales, Boaventura, Duns Scot e muitos outros ... mas é verdade, apenas uma parte de Aristóteles! A dúvida que ficava era se a inspiração vinha de Deus ou do diabo. O processamento das artes mnemotécnicas, sistematizadas por Simônides, encontra no teatro da memória de Camillo, nos esquemas de Raymond Lulle, nos "secrets" de Giodano Bruno e nas propostas de Fludd, exemplos apresentados por Frances A. Yates, uma tradição iniciática e também uma maneira de compreender o mundo e não apenas de enunciá-lo aos jorros de uma acumulação privilegiada. Patativa sabe de cor seus poemas. E os recita com prazer, nos momentos em que é chamado a performatizar. É quando sua voz anasalada se emposta como a do contador que ele foi e o corpo franzino assume as proporções de mito. O poema é ele todo, perfazendo-se por meio de várias linguagens.[...]Quem lê ou quem ouve Patativa compreende porque a voz poética é memória. Ou invertendo os termos da premissa, porque a memória se sustenta, aqui, na voz poética. É sua dicção que compõe a tessitura de suas lembranças pessoais que, por sua vez, atuam, como dizia Halbwachs, como um ponto de vista sobre a memória coletiva. Patativa é maior porque sua dimensão é épica. Não a poesia dos grandes feitos heróicos, dos mitos fundantes ou dos gestos memoráveis, mas de um cotidiano que assume essa conotação na aceitação e valoração de um povo, a sua gente.[...] | pt_BR |
Aparece nas coleções: | ICA - Artigos publicados em revistas científicas |
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