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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/40304| Tipo: | Artigo de Evento |
| Título: | Narrativas rurais e sensibilidades: Jeca Tatu e seu poder imagético na memória imigrantes cearenses (1940) |
| Autor(es): | Costa, Lia Monnielli Feitosa |
| Palavras-chave: | Migração urbana;Movimentos urbanos migratórios |
| Data do documento: | 2017 |
| Citação: | COSTA, Lia Monnielli Feitosa. Narrativas rurais e sensibilidades: Jeca Tatu e seu poder imagético na memória imigrantes cearenses (1940). In: SIMPÓSIO DE HISTÓRIA NACIONAL. CONTRA OS PRECONCEITOS: HISTÓRIA E DEMOCRACIA., 29., 24-28 jul. 2017, Brasília. Anais... Brasília: Associação Nacional de História, 2017. |
| Resumo: | Este presente trabalho pretende analisar alguns entrelaçamentos de discurso entre a composição imagética do “Jeca Tatu” , personagem de Monteiro Lobato, criado em 1914, e o discurso de imigrantes cearenses que vieram ao Piauí na década de 40.As experiências migratórias dos sujeitos pontilham trajetórias em perspectiva neste estudo. Elas também são reveladoras de peculiaridades que pretendemos desdobrar aqui, tais como a escolha de determinado lugar, quais condições foram encontradas( físicas, econômicas, redes de solidariedade montadas) e oque mudou em relação à vivência em municípios cearenses. Pretendemos também relacionar com os discursos presentes em Relatórios Governamentais que corroboram para a existência do sujeito “jeca”. A partir da década de 40 as famílias aqui estudadas saíram de seus municípios de origem em busca de melhores condições de vida em terras piauienses possuem características em comum, os pais vivam de roça e os filhos por sua vez também trabalharam de roça durante boa parte de suas vidas. Acrescentemos outro fator; os municípios cearenses correspondiam a municípios limítrofes ao Piauí. Damião Feitosa da Silva (84) saiu do município de Nova Russa2 ,aos 11 anos, “perambulando de lá para cá tocando nossas 60 cabeças de ovelha e bode. , de pés”. Damião não recorda quantos dias levou para chegar até a localidade, mas sabemos uma viagem a pé de Nova Russa até a localidade Matões , no município de Miguel Alves, durava, em média 5 dias, . A família de Damião não conseguiu desfazer da pequena criação de gado caprino antes de partir, talvez por seu número considerável, que não foi dividido entre parentes, posto que toda a parentela deslocou-se em busca de melhores condições de sobrevivência. E também era precisos ter bons mantimentos para enfrentar os 311 km que viram pela frente; da criação restaram apenas 51 cabeças.[...] |
| URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/40304 |
| ISBN: | 978 85 7915 171 2 |
| Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
| Aparece nas coleções: | PPGH - Trabalhos apresentados em eventos |
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