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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/38626
Tipo: | Dissertação |
Título: | Lobbying corporativo em empresas listadas na nyse |
Autor(es): | Maia, Ana Jeniffer Rebouças |
Orientador: | De Luca, Márcia Martins Mendes |
Palavras-chave: | Lobbying corporativo;Desempenho empresarial;Teoria economica |
Data do documento: | 2018 |
Citação: | MAIA, Ana Jeniffer Rebouças. Lobbying corporativo em empresas listadas na nyse. 2018. 123 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Programa de Pós-graduação em Administração e Controladoria, Fortaleza, 2018. |
Resumo: | Neste estudo, o lobbying corporativo é analisado sob a fundamentação da Teoria Econômica da Regulação e da Teoria da Agência. Evidências empíricas revelam que o lobbying é determinante de atributos da firma, como o desempenho empresarial e a remuneração do Chief Executive Officer - CEO (ASLAN; GRISNTEIN, 2012; CHEN; PARSLEY; YANG, 2015; DING et al., 2014; NIESSEN; RUEZIN, 2010) e que diferentes características das empresas afetam suas estratégias políticas, dentre elas o lobbying corporativo (KIM, 2008; MATHUR; SINGH, 2011; WEYMOUTH, 2012). Assim, o estudo tem o objetivo de investigar a relação entre o lobbying corporativo, o desempenho empresarial e a remuneração do CEO das empresas listadas na New York Stock Exchange (NYSE). Trata-se de pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, utilizando-se de procedimento documental, com a aplicação das ferramentas estatísticas Análise de Correspondência (Anacor) e Análise de Regressão Linear Múltipla, com dados em painel, para tratamento dos dados que envolvem o período de 2013 a 2017 de uma amostra de 242 empresas listadas na NYSE. Os resultados não sugerem uma associação do lobbying corporativo com o setor de atuação, a idade da organização, o tamanho e o endividamento da firma. Dessa forma, não se permite aceitar a hipótese de que o lobbying corporativo associa-se com as características organizacionais em análise. Os resultados mostram que o lobbying corporativo influencia negativamente o desempenho empresarial medido pelo IBEI (Income Before Extraordinary Items) e que há ausência de influência significativa do lobbying no desempenho representado pelo ROE (Return on Equity) e pelo TSR (Total Shareholder Return). Desse modo, em virtude desses achados, rejeita-se a segunda hipótese proposta no estudo, de que o lobbying corporativo está relacionado positivamente com o desempenho empresarial. Observou-se que o lobbying influencia positivamente a remuneração do CEO, permitindo, assim, aceitar a hipótese de que o lobbying corporativo está relacionado positivamente com a remuneração do CEO. Os achados sugerem ainda que o lobbying não está associado à criação de riqueza para os acionistas em termos de aumento no desempenho organizacional. Em vez disso, encontrou-se uma relação significante e positiva entre o lobbying e a remuneração dos CEOs, sugerindo benefícios do lobbying para a alta administração da empresa e não para os seus acionistas, confirmando-se os prognósticos da Teoria da Agência. |
Abstract: | In this study, the corporate lobbying is analyzed under the basis of Economic Theory of Regulation and of the Agency Theory. Empirical evidence reveals that lobbying is a determinant of firm attributes, such as the Business performance and CEO (Chief Executive Officer) remuneration (ASLAN, GRISNTEIN, 2012, CHEN, PARSLEY, YANG, 2015, DING et al., 2014; NIESSEN; RUEZIN, 2010) and that different characteristics of the companies affect their political strategies, among them corporate lobbying ( MATHUR, SINGH, 2011; WEYMOUTH, 2012). Thus, the study has the objective of investigate the relationship between corporate lobbying, business performance and the CEO Remuneration of listed companies on the New York Stock Exchange (NYSE). This is descriptive research, of a quantitative nature, using a documentary procedure, with the application of the statistical tools Correspondence Analysis (Anacor) and Multiple Linear Regression Analysis with panel data, for the treatment of data involving the period from 2013 to 2017 with a sample of 242 companies listed on the NYSE. The results didn’t suggest the association of corporate lobbying with the industry, the age of the organization, the size and indebtedness of the firm. Thus, it is not allowed to accept the hypothesis that corporate lobbying is associated with the organizational characteristics under analysis. The results show which the corporate lobbying negatively influenced the business performance measured by the IBEI (Return Before Extraordinary Items) and that there is no significant lobbying influence on performance represented by the ROE (Return on Equity) and by the TSR (Total Shareholder Return). Thus, in view of these results, it is possible to reject the second hypothesis proposed in the study, that corporate lobbying is positively related to corporate performance. It was observed that lobbying positively influences the CEO's compensation, thus allowing to accept the hypothesis of corporate lobbying is positively related to the CEO's compensation. The findings also suggest that the lobbying is not associated with wealth creation for shareholders in terms of increased organizational performance. Instead, finding a meaningful and positive relationship between lobbying and CEO compensation, suggesting lobbying benefits for top management of the company and not for its shareholders, confirming the Agency Theory's prognoses. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38626 |
Aparece nas coleções: | PPAC - Dissertações defendidas na UFC |
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