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dc.contributor.advisorGondim, Ana Paula Soares-
dc.contributor.authorSantos Júnior, José Ricardo Rangel-
dc.date.accessioned2018-12-26T17:59:23Z-
dc.date.available2018-12-26T17:59:23Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationSANTOS JÚNIOR, J. R. R. Uso de psicotrópicos por crianças em uma unidade de atenção primária à saúde de Fortaleza - Ce. 2018. 89 f. Monografia (Graduação em Enfermagem) – Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38452-
dc.description.abstractThis research presents as problematic the high prescription and use of psychotropic drugs dispensed for the infantile population, mainly directed to the treatment of the mental disorders. In addition, the need to evaluate this issue in the context of PHC is based on the scarcity of studies. In this sense, we aimed to describe the use of psychotropic drugs by children attending a Pharmacy Pole of a Unit of Primary Health Care in Fortaleza - CE. The study is characterized as descriptive, with a quantitative approach. A form was applied directly to the parents or guardians of children who use psychotropic drugs at the time they seek the drug at the UAPS Pharmacy. Data collection took place between the month of October, 2018. The statistical program Epi Info ™ for Windows, version 7.2.2.6 was used for data storage and analysis. Of the 67 children who met the criteria for inclusion in the study, there was a predominance of males (79.1%), ages ranging from 5 to 7 years (28.4), and those receiving social benefits (53.7%), . Those responsible for children have a mean age of 38.5 years, are single (49.2%), do not work (67.2%), and the mother stands out as the main caregiver of children (73.1%). In general, heads of households are also mothers of children (44.8%), belonging to economic classes C2 and D (79.1%). The most commonly prescribed psychotropic medications were antipsychotics (65%) followed by antiepileptics (18.4%). The average use is 1.43 medicines. Neuropediatricians and child psychiatrists are the main prescribers (59,6). Regarding the origin of the prescriptions, they mostly come from the UAPS. Among the children, 97% carried out medical follow-up, according to those responsible, especially the neuropediatricians and children's psychiatrists (87,5). 62.7% of the sample of children are non-medicated, with a mean of 2.86 professionals per child. The occupational therapist stands out (29.2%), followed by psychologists (27.5). Most of the relatives of the children support both drug treatment (95.5%) and non-drug treatment (92.9%). Thus, a high prevalence of the use of psychotropic drugs was observed in the infant population, especially in children with lower age, which reinforces the need for more studies that evaluate the use of these drugs by the children population in PHC.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.subjectPsicotrópicospt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectMedicalizaçãopt_BR
dc.subjectSaúde Mentalpt_BR
dc.titleUso de psicotrópicos por crianças em uma unidade de atenção primária à saúde de Fortaleza - Cept_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.description.abstract-ptbrEssa investigação traz como problemática a elevada prescrição e utilização de medicamentos psicotrópicos dispensados para a população infantil, sobretudo direcionados ao tratamento dos transtornos mentais. Soma-se ao exposto, a necessidade de se avaliar essa temática no contexto da APS, principalmente com base na escassez de estudos. Nesse sentido, teve-se como objetivo, descrever a utilização de psicotrópicos por crianças atendidas em uma Farmácia Pólo de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde de Fortaleza – CE. O estudo se caracteriza como descritivo, com abordagem quantitativa. Foi aplicado um formulário diretamente com os pais ou responsáveis das crianças que utilizam psicotrópicos no momento em que esses buscam o medicamento na Farmácia da UAPS. A coleta de dados ocorreu entre o mês de outubro de 2018. Utilizou-se o programa estatístico Epi Info™ for Windows, versão 7.2.2.6 para armazenamento e análise dos dados. Das 67 crianças que atenderam aos critérios de inclusão do estudo, houve predominância do sexo masculino (79,1%), da faixa etária de 5 a 7 anos (28,4), e das que recebiam benefício social (53,7%). Os responsáveis pelas crianças possuem média de idade de 38,5 anos, são solteiros (49,2%), não trabalham (67,2%), e a mãe se destaca como a principal cuidadora das crianças (73,1%). Os chefes de família, em geral, também são as mães das crianças (44,8%), pertencentes às classes econômicas C2 e D (79,1%). Os medicamentos psicotrópicos mais prescritos foram os antipsicóticos (65%), seguidos dos antiepiléticos (18,4%). A média de utilização é de 1,43 medicamentos. Os neuropediatras e psiquiatras infantis são os principais prescritores (59,6). Com relação à origem das prescrições, em sua maioria são provenientes das UAPS. Entre as crianças, 97% realizam acompanhamento médico segundo responsáveis, com destaque para os neuropediatras e psiquiatras infantis (87,5). 62,7% da amostra das crianças realizam tratamento não medicamentoso, com média de 2,86 profissional por criança, há destaque para o terapeuta ocupacional (29,2%), seguido dos psicólogos (27,5). A maioria dos familiares das crianças apoiam tanto o tratamento medicamentoso (95,5%), quanto o tratamento não medicamentoso (92,9%). Desse modo, observou-se uma alta prevalência do uso de medicamentos psicotrópicos na população infantil, sobretudo em crianças com idade mais baixa, o que reforça a necessidade de mais estudos que avaliem o uso desses medicamentos pela população infantil na APS.pt_BR
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