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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/37247
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Bruin, Veralice Meiireles Sales de | - |
dc.contributor.author | Melo, Matias Carvalho Aguiar | - |
dc.date.accessioned | 2018-11-12T16:54:22Z | - |
dc.date.available | 2018-11-12T16:54:22Z | - |
dc.date.issued | 2018-10-29 | - |
dc.identifier.citation | MELO, M. C. A. Transtorno afetivo bipolar: alterações do sono e do ritmo, relações clínicas e funcionais e repercussões prognósticas. 2018. 141 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/37247 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Sono | pt_BR |
dc.subject | Transtorno Bipolar | pt_BR |
dc.subject | Prognóstico | pt_BR |
dc.title | Transtorno afetivo bipolar: alterações do sono e do ritmo, relações clínicas e funcionais e repercussões prognósticas | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Alterações do sono e do ritmo afetam pacientes com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB). Estudos prospectivos avaliando a ocorrência de episódios de humor são escassos ou inexistentes. Este estudo objetiva avaliar o sono, o cronotipo, a síndrome do comer noturno (SCN) e outras características clínicas no TAB. A pesquisa incluiu 80 pacientes em eutimia e 40 controles. A coleta foi realizada através de uma entrevista face-a-face: questionários/escalas, medidas antropométricas e coleta de hemograma completo para cálculo das razões neutrófilos-linfócitos – N/L e linfócitos-plaquetas - L/P. Após 18 meses, verificou-se a ocorrência de episódios de humor e internações hospitalares. Os pacientes eram na maioria do gênero feminino (61,3%), com escolaridade > 8 anos (67,5%), tinham sobrepeso/obesidade (78,8%), aumento da circunferência abdominal (81,3%) e da relação cintura-quadril (77,5%). Dezesseis pacientes (20%) apresentavam ansiedade e 38 (47,5%) eram inativos. Pior funcionalidade correlacionou-se com maior ansiedade (p<0,001) e atividade física reduzida (p=0,002). Má qualidade do sono foi identificada em 38 (47,5%), insônia em 23 (28,3%) e sonolência excessiva diurna (SED) em 13 (16.3%). Os pacientes com má qualidade de sono e insônia apresentaram mais ansiedade (p<0,001) e pior funcionalidade (p<0,001). SED associou-se à pior funcionalidade (p=0,03). Pacientes com preferência matutina (medida pelo Morningness-Eveningness Questionnaire – MEQ) apresentaram menor sobrepeso/obesidade (p=0,003), menos ansiedade (p=0,002), melhor funcionalidade (p=0,01), melhor qualidade de sono (p=0,004) e menos insônia (p=0,005). SCN, frequente no TAB (8,8%), associou-se à pior funcionalidade global (p=0,01), mais ansiedade (p=0,009), insônia (p=0,004), pior qualidade do sono (p=0,01) e preferência noturna (p=0,03). Após 18 meses, 36 (45%) apresentaram episódio de humor: 22 (27,5%) mania ou hipomania e 16 (20%) depressão. Os pacientes com maior IMC apresentaram mais episódios de humor (p=0,03) e mais internações psiquiátricas (p=0,01). Episódios de humor e internações psiquiátricas associaram-se com ansiedade (p<0,001 e p<0,001, respectivamente), menos atividade física (p=0,006 e p=0,02), pior funcionalidade global (p=0,008 e p=0,003), pior qualidade de sono (p<0,001 e p=0,04), insônia (p=0,001 e p=0,03) e SCN (p<0,001 e p=0,002). A preferência noturna associou-se apenas a episódios de humor (p=0,04). As relações N/L e P/L associaram-se a mais ansiedade (p<0,001 e p=0,003). pior funcionalidade (p=0,009 e p=0,02), episódios de humor (p=0,002 e p=0,006, respectivamente) e hospitalizações psiquiátricas (p=0,004 e p=0,003) após 18 meses.9 Pacientes com TAB com SCN tinham maior P/L (p=0,03). Este estudo confirma a elevada prevalência de má qualidade do sono, insônia e sonolência diurna. A preferência vespertina e a SCN mostraram-se fatores de pior prognóstico: mais ansiedade, pior funcionalidade, insônia e má qualidade do sono. Má qualidade de sono, insônia, vespertinidade, SCN, ansiedade, pior funcionalidade e inatividade física associaram-se a episódios de humor e internações psiquiátricas. De forma independente, a atividade física influenciou episódios de humor; e a ansiedade e a atividade física influenciaram internações. Maiores N/L e P/L confirmaram pior evolução da doença. Este trabalho indica que intervenções que modificam positivamente o sono, o ritmo diário e a atividade física podem reduzir episódios de humor e internações. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | DMC - Teses defendidas na UFC |
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